Nesta segunda-feira, Palmeiras encara o Aster Itaquá pela terceira fase da Copinha 2024
15 janeiro 2024 - 12h00
O Palmeiras enfrenta o Aster Itaquá-SP tentando seguir vivo na busca pelo tricampeonato da Copinha.
O time Sub-20 do alviverde encara o Aster Itaquá-SP, nesta segunda-feira, 15, às 18h30 (Hora de Brasília), na Arena Barueri, pela terceira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
O duelo terá transmissão pelo CazéTV, no YouTube.
O time sub-20 alviverde pode ser o primeiro time a conquistar a Copinha em três anos consecutivos.
Palmeiras eliminou o Sport na 2ª fase da Copinha na Arena Barueri (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon)
O Palmeiras enfrenta o Aster Itaquá-SP na noite desta segunda-feira(14), às 18h30(de Brasília), na Arena Barueri, pela terceira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Quem conseguir avançar para às oitavas de final da Copinha irá enfrentar o vencedor do confronto entre Taubaté e Guaratinguetá.
Bicampeão da Copinha, o Palmeiras pode se tornar a primeira equipe a conquistar a principal competição de categorias de base do Mundo três vezes consecutivas.
Para chegar na terceira fase, o Palmeiras conquistou a primeira colocação do grupo 24 com nove pontos conquistados. O Verdão eliminou o Sport na segunda fase com uma vitória de virada por 3 a 1. O Aster Itaquá-SP por sua vez também conseguiu a liderança do grupo 23 com sete pontos conquistados. A equipe paulista eliminou o Oeste para chegar na terceira fase da Copinha.
Como nos outros jogos da Copinha, os ingressos para os torcedores assistirem o duelo serão gratuitos em Barueri, e devem ser retirados através do site Sympla.
Abaixo, todos os jogos do Palmeiras na Copinha:
Primeira fase
04/01: Palmeiras 7-0 Queimadense-PB – Arena Barueri
Gols: Estêvão (duas vezes), Allan, Talisca, Gilberto, Riquelme Fillipi e Vitor André
07/01: União ABC-MS 0-4 Palmeiras – Arena Barueri
Gols: Thalys, Kauan Santos, Estêvão e Riquelme Fillipi
10/01: Oeste-SP 1-4 Palmeiras – Arena Barueri
Gols: Thalys, Estêvão, Gabriel Vareta e Luighi
Segunda fase
13/01: Palmeiras 3-1 Sport – Arena Barueri
Gols: Thalys, Luighi e Allan
Terceira fase
15/01 – 18h30: Aster Itaquá-SP x Palmeiras – Arena Barueri
Técnico que quebrou tabu do Palmeiras na Copinha aponta segredo da base
Um dos profissionais que participaram da reestruturação da base do Palmeiras nos últimos anos, Paulo Victor Gomes, o PV, concedeu uma entrevista ao Danilo Lavieri do Uol, e falou sobre a 'fábrica' de jogadores do clube alviverde. Hoje como auxiliar de André Jardine, no América, fala sobre seu atual momento e experiência na carreira após o título do Campeonato Mexicano, e diz que saiu de portas abertas do Palmeiras.
Responsável por tirar o Palmeiras da fila de nunca ter vencido uma Copinha ao conquistar os títulos de 2022 e 2023, o ex-técnico do sub-20 alviverde elogiou a reestruturação da base sob o comando de João Paulo Sampaio, coordenador geral do departamento, que recentemente recusou três convites do rival Corinthians para assumir o futebol profissional.
Bicampeão da Copinha, o Palmeiras pode se tornar a primeira equipe a conquistar a principal competição de categorias de base do Mundo três vezes consecutivas.
Para chegar na terceira fase, o Palmeiras conquistou a primeira colocação do grupo 24 com nove pontos conquistados. O Verdão eliminou o Sport na segunda fase com uma vitória de virada por 3 a 1. O Aster Itaquá-SP por sua vez também conseguiu a liderança do grupo 23 com sete pontos conquistados. A equipe paulista eliminou o Oeste para chegar na terceira fase da Copinha.
Como nos outros jogos da Copinha, os ingressos para os torcedores assistirem o duelo serão gratuitos em Barueri, e devem ser retirados através do site Sympla.
Pelo site Sympla, não é necessário imprimir o ingresso, pois o acesso à Arena Barueri será feito via QR Code.
Os torcedores organizados do Palmeiras ficarão no Setor B, com acesso pelos Portões 2 e 3, enquanto os demais assistirão o jogo pelo Setor C1, com acesso pelo Portão 15. Caso seja preciso, outros setores serão abertos. A torcida visitante ficará alocada no Setor D1, referente ao Portão 10.
Primeira fase
04/01: Palmeiras 7-0 Queimadense-PB – Arena Barueri
Gols: Estêvão (duas vezes), Allan, Talisca, Gilberto, Riquelme Fillipi e Vitor André
07/01: União ABC-MS 0-4 Palmeiras – Arena Barueri
Gols: Thalys, Kauan Santos, Estêvão e Riquelme Fillipi
10/01: Oeste-SP 1-4 Palmeiras – Arena Barueri
Gols: Thalys, Estêvão, Gabriel Vareta e Luighi
Segunda fase
13/01: Palmeiras 3-1 Sport – Arena Barueri
Gols: Thalys, Luighi e Allan
Terceira fase
15/01 – 18h30: Aster Itaquá-SP x Palmeiras – Arena Barueri
Técnico que quebrou tabu do Palmeiras na Copinha aponta segredo da base
Paulo Victor Gomes, o PV, foi o técnico do Palmeiras no bicampeonato da Copinha (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)
Responsável por tirar o Palmeiras da fila de nunca ter vencido uma Copinha ao conquistar os títulos de 2022 e 2023, o ex-técnico do sub-20 alviverde elogiou a reestruturação da base sob o comando de João Paulo Sampaio, coordenador geral do departamento, que recentemente recusou três convites do rival Corinthians para assumir o futebol profissional.
Em busca do inédito tri consecutivo, o Palmeiras entra em campo hoje,18h30, pela 3ª fase da Copinha, e para colocar mais jogadores na vitrine do futebol, como o Estevão já disputado por Barcelona, Chelsea e outros gigantes europeus.
Confira a entrevista completa:
Danilo Lavieri: Como está o seu momento no México? Já se adaptou 100%?
Paulo Victor: Estou vivendo uma experiência fantástica, era o que eu vinha buscando para a minha carreira como desafio, somar uma experiência em altíssimo nível. Estou em um clube gigante aqui no México e é como se começasse uma vida do zero ao mudar de país. Tem que construir a sua trajetória, não somente profissional, mas pessoal e familiar. Isso dá uma casca, uma bagagem, para os próximos desafios da profissão.
O futebol mexicano tem muito dinheiro, faz grandes contratações, mas é subestimado pelo público brasileiro de uma forma geral, você não acha?
PV: É surpreendente. Eu vinha acompanhando um pouco antes com o André aqui já e me chamou a atenção pela forma sobretudo como as grandes equipes jogavam. Elas têm um futebol propositivo e um nível técnico dos jogadores muito interessante. As principais equipes têm investido muito e é interessante para os jogadores. A Liga cresceu muito e tem sido muito enriquecedor. É um jogo muito mais solto, mais aberto, mais ofensivo.
Por aí, vocês sentem mais estabilidade do que aqui no cargo de técnico no Brasil?
PV: É um mercado que tem mais estabilidade, mas não com tanta margem. É uma cultura que busca estar tendo sempre o protagonista. A imprensa aqui é exigente, com programas esportivos 24 horas, em quatro, cinco canais de televisão.
Por que você largou um time que você era referência para ser auxiliar no México?
PV: Sempre fui um cara muito tranquilo e pé no chão. Me preocupo em escolher bem os próximos passos. Muitas vezes é possível, você precisa aceitar algumas situações. Eu tive a possibilidade de ir para o profissional em outros times, tive alguns convites, mas optei por passar por essa função que estou hoje. Ela vai me preparar para ser melhor treinador lá na frente. Eu tenho 35 anos, já vivi bastante coisa legal. Quero não ser mais um, quero marcar diferença.
Você viveu de perto a transformação do Palmeiras ao ser técnico do sub-15 em 2015 e depois sair da seleção para voltar no sub-20 em 2021. Qual o segredo dessa reestruturação?
PV: É uma transformação de mentalidade. Eu tenho duas passagens, de 2015 a 2017 e 2021 até junho de 2023 como você falou. E acompanhei muito bem essa evolução. João Paulo Sampaio chega em 2015 e a transformação de mentalidade é notável. O nível de exigência passou a ser muito grande em todos aspectos: preparadores físicos, os treinos técnicos, a estrutura, a exigência na captação de atletas. Mas o preparo físico e a rede de captação de jogadores tomam conta da base. Lá, se tem uma fome muito grande por ser melhor a cada dia. O Palmeiras passa muito por isso.
Então o Palmeiras deveria comemorar bastante o "não" dado pelo João Paulo ao Corinthians. Hoje em dia você vê o Palmeiras até contratando atletas para a base.
PV: Sem dúvida, o João é o grande responsável dentro de toda a estrutura. E esse é um um processo que eu concordo. Muitas vezes vocÊ vai amadurecer e atingir o seu potencial quando chega com 16, 17 anos. Então você chega traz um jogador com custo muito mais baixo do que seria para a primeira equipe.
Você acha que o cuidado com o jogador fora de campo é responsabilidade de vocês também? É fundamental pensar em formar também um cidadão?
PV: Costumo sempre falar isso para a minha comissão, sobre o papel familiar. Por que os jogadores estão longe da família, longe dos pais. Tem que atender de forma especial, de maneira distinta. Cada um tem uma necessidade. Sobretudo no sub-20, que vive a expectativa de alçar um voo indo para o profissional. Cada um tem uns anseios. Tem tempos distintos. Hoje, estando no profissional, posso falar que a parte mental é 70% do jogador. É muito importante você ter um atleta mentalmente forte, equilibrado, mesmo que não tenha tanto talento.
Confira a entrevista completa:
Danilo Lavieri: Como está o seu momento no México? Já se adaptou 100%?
Paulo Victor: Estou vivendo uma experiência fantástica, era o que eu vinha buscando para a minha carreira como desafio, somar uma experiência em altíssimo nível. Estou em um clube gigante aqui no México e é como se começasse uma vida do zero ao mudar de país. Tem que construir a sua trajetória, não somente profissional, mas pessoal e familiar. Isso dá uma casca, uma bagagem, para os próximos desafios da profissão.
O futebol mexicano tem muito dinheiro, faz grandes contratações, mas é subestimado pelo público brasileiro de uma forma geral, você não acha?
PV: É surpreendente. Eu vinha acompanhando um pouco antes com o André aqui já e me chamou a atenção pela forma sobretudo como as grandes equipes jogavam. Elas têm um futebol propositivo e um nível técnico dos jogadores muito interessante. As principais equipes têm investido muito e é interessante para os jogadores. A Liga cresceu muito e tem sido muito enriquecedor. É um jogo muito mais solto, mais aberto, mais ofensivo.
Por aí, vocês sentem mais estabilidade do que aqui no cargo de técnico no Brasil?
PV: É um mercado que tem mais estabilidade, mas não com tanta margem. É uma cultura que busca estar tendo sempre o protagonista. A imprensa aqui é exigente, com programas esportivos 24 horas, em quatro, cinco canais de televisão.
Por que você largou um time que você era referência para ser auxiliar no México?
PV: Sempre fui um cara muito tranquilo e pé no chão. Me preocupo em escolher bem os próximos passos. Muitas vezes é possível, você precisa aceitar algumas situações. Eu tive a possibilidade de ir para o profissional em outros times, tive alguns convites, mas optei por passar por essa função que estou hoje. Ela vai me preparar para ser melhor treinador lá na frente. Eu tenho 35 anos, já vivi bastante coisa legal. Quero não ser mais um, quero marcar diferença.
Você viveu de perto a transformação do Palmeiras ao ser técnico do sub-15 em 2015 e depois sair da seleção para voltar no sub-20 em 2021. Qual o segredo dessa reestruturação?
PV: É uma transformação de mentalidade. Eu tenho duas passagens, de 2015 a 2017 e 2021 até junho de 2023 como você falou. E acompanhei muito bem essa evolução. João Paulo Sampaio chega em 2015 e a transformação de mentalidade é notável. O nível de exigência passou a ser muito grande em todos aspectos: preparadores físicos, os treinos técnicos, a estrutura, a exigência na captação de atletas. Mas o preparo físico e a rede de captação de jogadores tomam conta da base. Lá, se tem uma fome muito grande por ser melhor a cada dia. O Palmeiras passa muito por isso.
Então o Palmeiras deveria comemorar bastante o "não" dado pelo João Paulo ao Corinthians. Hoje em dia você vê o Palmeiras até contratando atletas para a base.
PV: Sem dúvida, o João é o grande responsável dentro de toda a estrutura. E esse é um um processo que eu concordo. Muitas vezes vocÊ vai amadurecer e atingir o seu potencial quando chega com 16, 17 anos. Então você chega traz um jogador com custo muito mais baixo do que seria para a primeira equipe.
Você acha que o cuidado com o jogador fora de campo é responsabilidade de vocês também? É fundamental pensar em formar também um cidadão?
PV: Costumo sempre falar isso para a minha comissão, sobre o papel familiar. Por que os jogadores estão longe da família, longe dos pais. Tem que atender de forma especial, de maneira distinta. Cada um tem uma necessidade. Sobretudo no sub-20, que vive a expectativa de alçar um voo indo para o profissional. Cada um tem uns anseios. Tem tempos distintos. Hoje, estando no profissional, posso falar que a parte mental é 70% do jogador. É muito importante você ter um atleta mentalmente forte, equilibrado, mesmo que não tenha tanto talento.
- Próximo jogo: Novorizontino x Palmeiras │ Paulistão 2024 1ª Rodada │ Data: 21/01 Hora: 16h00 Estádio Jorge Ismael de Biasi (Transmissão: Paulistão Play, CazéTV [YouTube])
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