Na coletiva, Abel Ferreira elogia a intensidade aplicada pelo Palmeiras no triunfo sob o Fortaleza, e outros assuntos
17/05/2023 — 10h53
Durante a coletiva pós-jogo da goleada por 3-0 sob o Fortaleza, na noite de quarta-feira 17/5, no Allianz Parque, pelas oitavas de final 1/2 da Copa do Brasil 2023, Abel Ferreira elogiou a intensidade aplicada pelo alviverde. E o duelo de volta será dia 31 de maio, na Arena Castelão, em Fortaleza.
Abel explicou que o alviverde sempre entra forte nos jogos, mas contra o Fortaleza, os dois primeiros gols de bola parada, e o 3º no 2T foram o diferencial para a vantagem no primeiro duelo do mata-mata contra o Fortaleza:
''É para isso que a gente treina e joga. Essa é a nossa intenção, já que contra o Bragantino foi igual. Lá, chutamos 22 vezes, mas fizemos um gol só. A intenção é entrar forte no jogo. A nossa, hoje, era fazer um bom resultado. Estamos na primeira parte da eliminatória. Agora, vamos preparar para o próximo jogo, que é daqui três dias. Esse mês vai ser assim. Mas como disse, primeira parte consistente da eliminatória, então vamos esperar pela segunda'' – disse Abel Ferreira.
Abel explicou a opção por Tabata para substituir Artur, impedido de jogar por já ter defendido o Red Bull, na atual edição da Copa do Brasil. Foi o primeiro jogo como titular do meia, desde a lesão muscular sofrida na coxa na semifinal do Paulista 2023:
''O Bruno (Tabata) foi um jogador que chegou, já falei da adaptação dele ao contexto, exigência dos jogos, jogar em três em três dias, e demorou um pouco mais. No momento que estava ganhando confiança, acabou se machucando e ficou um bom tempo fora. Quando voltou, teve uma recaída na perna. Mas é um jogador que contamos naquela posição. Ele já tinha entrado nos últimos jogos, sabendo que o Artur não jogaria esse e que o Giovani estaria na Seleção. São coisas naturais. Não era preciso ser um mago para perceber que é ele que iria jogar. Por isso que falei que gosto muito do arroz e feijão, com o tempero certo. Tem que ser bem-feito'' – disse Abel.
A vitória de quarta-feira deu ao Palmeiras, a vantagem do empate no duelo de volta, e até ser derrotado por um ou dois gols, para se classificar às quartas de final. E, se o time cearense vencer por três gols de diferença, a decisão será por pênaltis.
Abel explicou a opção por Tabata para substituir Artur, impedido de jogar por já ter defendido o Red Bull, na atual edição da Copa do Brasil. Foi o primeiro jogo como titular do meia, desde a lesão muscular sofrida na coxa na semifinal do Paulista 2023:
''O Bruno (Tabata) foi um jogador que chegou, já falei da adaptação dele ao contexto, exigência dos jogos, jogar em três em três dias, e demorou um pouco mais. No momento que estava ganhando confiança, acabou se machucando e ficou um bom tempo fora. Quando voltou, teve uma recaída na perna. Mas é um jogador que contamos naquela posição. Ele já tinha entrado nos últimos jogos, sabendo que o Artur não jogaria esse e que o Giovani estaria na Seleção. São coisas naturais. Não era preciso ser um mago para perceber que é ele que iria jogar. Por isso que falei que gosto muito do arroz e feijão, com o tempero certo. Tem que ser bem-feito'' – disse Abel.
A vitória de quarta-feira deu ao Palmeiras, a vantagem do empate no duelo de volta, e até ser derrotado por um ou dois gols, para se classificar às quartas de final. E, se o time cearense vencer por três gols de diferença, a decisão será por pênaltis.
Abel Ferreira em Coletiva pós-jogo Palmeiras 3-0 Fortaleza (Foto: TV Palmeiras) |
Outros momentos da coletiva:
''Custa falar de forma individual, mas posso fazer porque ele (Zé Rafael), merece isso. É um jogador que deixou de ser um 8, um 10, que fazia gols, para ser um 5. Ele deixou o ego em casa, e veio servir o Palmeiras na posição que precisávamos. Por isso, a grandeza do homem que ele é. É um jogador que nos ajuda muito. É diferente do Fabinho, que pausa o jogo, passa bem, mas em termos de agressividade defensiva e conhecimento de jogo, ainda vai melhorar, pela idade que tem. Faz parte. O Zé nos dá uma coisa que sempre deu. Chega para recuperar a bola, é intenso, nos ajuda muito na dinâmica coletiva'' - disse Abel Ferreira.
''Fizemos um jogo muito consistente. Todos atacaram, todos defenderam. Gostei muito da nossa reação pós-perda, principalmente dos homens da frente. O Dudu, que se esforçou para isso, sabe que cobramos isso dele. O Rony, mesma coisa, recomposição, o Tabata, o Veiga, que entendem que é preciso participar das tarefas defensivas. E na primeira fase de construção, o Gómez, Luan, Menino, Zé, Mayke, podem fazer a bola chegar em condições para os da frente marcarem. Hoje fizemos três gols, podíamos ter feito mais um ou dois, mas também sofrido um ou dois. Criaram oportunidades, mas acho que foi uma vitória justa e consistente da melhor equipe hoje.'' - prosseguiu o técnico.
''O segredo, a base de tudo, é a relação com as pessoas. É isso que faço. Quando cheguei, o clube já tinha tudo. Eu trouxe a minha forma de pensar e trabalhar. O clube já tinha toda a estrutura. Eu peguei as peças, espalhadas, e juntei. Comecei a montar ele. Essa fotografia, que se sente, é o que o Luan explicou, é o respeito e relacionamento com as pessoas que trabalham contigo. De resto, o conhecimento, está a um clique das nossas mãos.'' explicou Abel.
''Nós preparamos esse treino, ou este jogo, na terça. Na segunda trabalhamos a forma de jogar, nada específico para esse jogo. O que fizemos de específico para esse jogo, foi hoje de manhã e no treino de ontem. Nós procuramos ter sempre um plano para cada jogo, dentro da nossa forma de atacar e defender. Há jogos que vão correr bem, como foi hoje. A eficácia é determinante e faz diferença. Hoje criamos e fizemos. Podíamos ter feito mais, mas também sofrido.
Eu acho que foi uma vitória justa. Eu não gosto muito da posse de bola, nem utilizo esse termo nos meus treinos. Não há posse, há sempre a intenção. Não faço posse pela posse, a não ser que seja para treinar técnica de passe sob pressão, a decisão sob pressão. Mas posse, não. Eu uso uma ferramenta que chama circulação da bola. Rápida e com intenção para fazer gol. Mas trabalhamos na terça pra esse jogo, segunda não.''
Sobre a base – ''Hoje eu estava olhando para os 11 que entrou e para quem tem no banco. Só Lomba e Breno, o resto, tudo moleque... É acreditar neles, arriscar, e é isso que tenho feito. E tive sorte. O treinador do sub-20 é fantástico, o João é fantástico, a presidente dá liberdade para ele contratar jogadores. Só preciso ter coragem para colocar eles.
Sobre a base – ''Hoje eu estava olhando para os 11 que entrou e para quem tem no banco. Só Lomba e Breno, o resto, tudo moleque... É acreditar neles, arriscar, e é isso que tenho feito. E tive sorte. O treinador do sub-20 é fantástico, o João é fantástico, a presidente dá liberdade para ele contratar jogadores. Só preciso ter coragem para colocar eles.
É um trabalho que deve ter uns cinco, seis anos, né. Portanto, quando a gente sabe o que quer, cria objetivos na vida... O problema é andar sem rumo. Na minha vida, e falo isso para os meus jogadores, gosto de escolher para onde vou. Querem? Mas o que querem? Qual o projeto que temos? Percebi com o Galiotte e a Leila, a dimensão que um clube pode ter quando sabe o que quer, independente do barulho lá fora. Eu dei sorte em ter essa estrutura que ajuda muito.'' explicou o técnico português.
- Próximo Jogo: Santos x Palmeiras │ Brasileiro 7ª Rodada │ Data: 20/05 Sábado - Hora: 21h00 Vila Belmiro (Transmissão: SporTV e Premiere)
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