Em coletiva, Abel Ferreira lamenta empate e analisa o jogo de sábado
Abel Ferreira em coletiva pós-jogo de Palmeiras 1-1 Red Bull (Imagem: TV Palmeiras/YouTube) |
14/05/2023 - 12h20
Abel Ferreira fez uma análise sobre o empate do Palmeiras por 1-1 com o Red Bull Bragantino, na noite de ontem, sábado 13/5, no Allianz Parque, pela 6ª rodada do Brasileiro Série A. O placar manteve o alviverde em #2 na tabela de classificação, com 1 ponto a menos que o lider atual, Botafogo que tem 15 pontos, mas pode chegar á 18 se vencer o Goiás neste domingo.
Segundo Abel, o empate ocorreu devido as chances de gols desperdiçadas. Artur abriu o placar no 2º tempo, mas a equipe de Bragança Paulista empatou logo em seguida em chute de fora da área de Juninho Capixaba, há menos de 2 minutos de um polemico lance de penalti não marcado em Endrick.
– Sempre tem sido assim. Desde que eu cheguei aqui, os jogos contra o Bragantino são sempre difíceis. Eu gostaria que eles mantivessem esse ritmo quando jogarem contra outros times. Mas volto a dizer: metemos 22 bolas na zona do gol, em chutes, em cruzamentos, duas bolas na trave...
– Sofremos mais um gol de fora da área. Contra o Grêmio, mágico, contra o Tombense, mágico, hoje de novo. Depois, tiveram mais uma, em um lance com o Vanderlan. Mesmo depois dessa oportunidade, ainda tivemos mais uma oportunidade com o Breno, que podia ter acreditado um pouco. Não podemos ganhar sempre. Fisicamente, acho que hoje estivemos bem. Mas em termos de decisões, senti um e outro jogador... Não tivemos tão claros no último terço – ponderou Abel.
Outros trechos da coletiva:
Abel também voltou a falar do ataque palmeirense: ''Acho que pecamos muito. Além das oportunidades no ataque posicional, tivemos muitas transições que não conseguimos finalizar. Mas são jogos difíceis. Eu conheço ele (Pedro Caixinha, técnico do Bragantino), ele me conhece, os jogadores dele nos conhecem, nós conhecemos eles...
Quando estou jogando pádel, quero sempre ganhar do melhor. É assim que funciona. Motiva jogar contra os melhores. Ser competitivo é isso. O Brasileirão tem essa magia. Cada jogo são três pontos. Nunca sabemos o que vai acontecer.''
Após dez vitórias seguidas em casa, o time tropeçou na partida que poderia render a liderança provisória. O time chegou aos 14 pontos. O Botafogo tem 15, e encara o Goiás em Goiânia, nesta rodada: ''Hoje fico com o sentimento de perder dois pontos.
Após dez vitórias seguidas em casa, o time tropeçou na partida que poderia render a liderança provisória. O time chegou aos 14 pontos. O Botafogo tem 15, e encara o Goiás em Goiânia, nesta rodada: ''Hoje fico com o sentimento de perder dois pontos.
Mas no fim que eu vou ver se perdi ou ganhei. É um campeonato de regularidade, de ir ganhando pontos. Esse ano tem o Grêmio, o Cruzeiro, que vai ser uma luta jogar na casa deles. Embora queiram falar quem vai ser campeão, eu não penso assim. A temporada é longa, há jogadores que se lesionam, muitas competições, e isso é muito longo. Ainda estamos no início.'' disse Abel
No decorrer do jogo, Abel promoveu as substituições de Dudu e Rony, e explicou: – Nós queremos inspiração e rendimento dos jogadores, em todos os jogos. Às vezes, fazemos substituições porque achamos que não estão tão inspirados ou para refrescar a equipe. Com jogos em dois em dois dias, mais exige. Você começa a perceber que o passe não sai, o cruzamento vai fora, aí você tem que mudar. É difícil manter o nível com tantos jogos. Mas falha o primeiro, falha o segundo, falha o terceiro... Está cansado, temos que substituir – completou Abel.
– Jogo difícil. Vai ser outro jogo difícil, como foi esse. É perceber como vai estar nossa capacidade física. Uma equipe que já tem um trabalho sólido, com um treinador argentino, com ideias muito claras, com uma equipe competitiva e agressiva, no bom sentido. É uma equipe que varia muito entre um jogo mais interior e vertical, ou seja, um jogo curto e um jogo longo. É uma competição que temos intenções e expectativas, mas temos um adversário duro pela frente e que queremos passar.
– Vai ser duro pelo adversário, pela motivação contra nós, todos querem ganhar da gente. Outros fatores que vamos sentindo, determinados aspectos que te deixam a pensar. Mas já disse isso várias vezes, é contra tudo e contra todos. Sei que essa frase é de um rival, mas é o que eu vou sentindo jogo após jogo – finalizou o comandante português.
Sobre empate – No final, vou fazer as contas se ganhamos um ou perdemos dois. Esse campeonato é difícil e competitivo. As equipes, contra nós, são muito agressivas. É jogo a jogo. Temos que perceber quem recupera mais, aqueles que conseguem manter o rendimento máximo. Nós temos que avaliar isso jogo a jogo. Essa é uma das dificuldades do futebol brasileiro. Para nós, são obstáculos, mas são eles que nos fazem melhores e mais competentes. Podem existir lesões depois, mas isso é o que é. Não vamos mudar isso, não somos nós quem decidimos. Manda quem pode, obedece quem deve.
Sequência de jogos intensa no futebol brasileiro – Eu acredito que os próprios árbitros sofram de cansaço com o tanto de jogo que tem, tal como nós. Não é a questão tática e física só, tem o lado mental também. Vocês podem me ajudar nisso. Não adianta, vou estar falando do mesmo. Já ouvi essa crítica também. Quando não estiver satisfeito, nós somos assim, você vai embora. Mas é aqui que estou. Isso é para todos. Jogadores frescos, com campos em condições, o jogo é outro. Mas o importante é ter mais jogos, quanto mais, melhor. É assim que é, e é assim que vai ser. Como já disseram, que se sentir mal, que se mude. Eu gosto de estar aqui, a minha intenção é cumprir meu contrato.
Possível pênalti em Endrick e outro cartão – Sabe o que causou esse lance? (um amarelo) Não digo mais nada. As imagens falam por mim. É causa... Falem das causas das coisas. Ah, deixa eu dizer outra coisa. O árbitro aponta o braço. Não vou dizer mais nada. Sabe o que ele disse para o Endrick? Que marcou falta porque foi mão.
O técnico explica se sente perseguido pela arbitragem e reportagens, e o penalti em Endrick– Sobre isso, não falo. São fatos. Vocês têm televisões, câmeras... Falem das causas, não fala do acontecido. Ah, dei um pontapé no microfone. Faltava um minuto para acabar o jogo. Viram alguém falando do escândalo do escanteio não marcado ao nosso favor? Ninguém falou. Só falaram que eu matei o microfone, dei facada, que eu tinha que ser extraditado... Viu alguém falando do escanteio? Foi escandaloso.
No decorrer do jogo, Abel promoveu as substituições de Dudu e Rony, e explicou: – Nós queremos inspiração e rendimento dos jogadores, em todos os jogos. Às vezes, fazemos substituições porque achamos que não estão tão inspirados ou para refrescar a equipe. Com jogos em dois em dois dias, mais exige. Você começa a perceber que o passe não sai, o cruzamento vai fora, aí você tem que mudar. É difícil manter o nível com tantos jogos. Mas falha o primeiro, falha o segundo, falha o terceiro... Está cansado, temos que substituir – completou Abel.
– Jogo difícil. Vai ser outro jogo difícil, como foi esse. É perceber como vai estar nossa capacidade física. Uma equipe que já tem um trabalho sólido, com um treinador argentino, com ideias muito claras, com uma equipe competitiva e agressiva, no bom sentido. É uma equipe que varia muito entre um jogo mais interior e vertical, ou seja, um jogo curto e um jogo longo. É uma competição que temos intenções e expectativas, mas temos um adversário duro pela frente e que queremos passar.
– Vai ser duro pelo adversário, pela motivação contra nós, todos querem ganhar da gente. Outros fatores que vamos sentindo, determinados aspectos que te deixam a pensar. Mas já disse isso várias vezes, é contra tudo e contra todos. Sei que essa frase é de um rival, mas é o que eu vou sentindo jogo após jogo – finalizou o comandante português.
Sobre empate – No final, vou fazer as contas se ganhamos um ou perdemos dois. Esse campeonato é difícil e competitivo. As equipes, contra nós, são muito agressivas. É jogo a jogo. Temos que perceber quem recupera mais, aqueles que conseguem manter o rendimento máximo. Nós temos que avaliar isso jogo a jogo. Essa é uma das dificuldades do futebol brasileiro. Para nós, são obstáculos, mas são eles que nos fazem melhores e mais competentes. Podem existir lesões depois, mas isso é o que é. Não vamos mudar isso, não somos nós quem decidimos. Manda quem pode, obedece quem deve.
Sequência de jogos intensa no futebol brasileiro – Eu acredito que os próprios árbitros sofram de cansaço com o tanto de jogo que tem, tal como nós. Não é a questão tática e física só, tem o lado mental também. Vocês podem me ajudar nisso. Não adianta, vou estar falando do mesmo. Já ouvi essa crítica também. Quando não estiver satisfeito, nós somos assim, você vai embora. Mas é aqui que estou. Isso é para todos. Jogadores frescos, com campos em condições, o jogo é outro. Mas o importante é ter mais jogos, quanto mais, melhor. É assim que é, e é assim que vai ser. Como já disseram, que se sentir mal, que se mude. Eu gosto de estar aqui, a minha intenção é cumprir meu contrato.
Possível pênalti em Endrick e outro cartão – Sabe o que causou esse lance? (um amarelo) Não digo mais nada. As imagens falam por mim. É causa... Falem das causas das coisas. Ah, deixa eu dizer outra coisa. O árbitro aponta o braço. Não vou dizer mais nada. Sabe o que ele disse para o Endrick? Que marcou falta porque foi mão.
O técnico explica se sente perseguido pela arbitragem e reportagens, e o penalti em Endrick– Sobre isso, não falo. São fatos. Vocês têm televisões, câmeras... Falem das causas, não fala do acontecido. Ah, dei um pontapé no microfone. Faltava um minuto para acabar o jogo. Viram alguém falando do escândalo do escanteio não marcado ao nosso favor? Ninguém falou. Só falaram que eu matei o microfone, dei facada, que eu tinha que ser extraditado... Viu alguém falando do escanteio? Foi escandaloso.
Só falam da minha ação. Mas alguém vai falar da causa? Não, só falam do comportamento, não do que gerou. Alguém disse que o árbitro fez "mão do Endrick"? Não foi mão do Endrick. Depois vai dizer para o meu diretor que marcou uma falta antes. Eu perguntei ao Endrick, ele disse que marcou mão, mas para o meu diretor disse uma coisa completamente diferente.
Importância do Artur – É um jogador que conhece o clube. Dos meus pontas, quero rendimento, assistências e gols. E é o que ele tem oferecido. É dar os parabéns aos treinadores do Bragantino, que o ajudaram. Minha contribuição na formação dele é pouca.
Importância do Artur – É um jogador que conhece o clube. Dos meus pontas, quero rendimento, assistências e gols. E é o que ele tem oferecido. É dar os parabéns aos treinadores do Bragantino, que o ajudaram. Minha contribuição na formação dele é pouca.
Ele já tem o jogo dele. E é por isso que esses jogadores são mais caros. São prontos. Não precisamos esperar um ano para ter um rendimento. Ele já tem essa maturidade competitiva dentro dele. Conhece o futebol brasileiro melhor que eu. - concluiu o treinador.
- Próximo Jogo: Palmeiras x Fortaleza │ Copa do Brasil 2023 Oitavas de Final 2/2 │ Data: 17/05 Hora: 19h00 (de Brasília) Allianz Parque (Transmissão: SporTV e Premiere)
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