Abel Ferreira analisa empate, golaço anulado de Rony, e explica confusão na zona mista do Mineirão
Abel Ferreira na coletiva após o empate 1-1, no Mineirão 28/5/2023 (Imagem; TV Palmeiras/YouTube)
O momento mais polêmico da 8ª rodada do Brasileirão Série A 2023, ocorreu entre Palmeiras 1-1 Atlético-MG, no gol de bicicleta de Rony. O juiz Bráulio da Silva Machado, recebeu instruções do VAR para anular o gol de bike do camisa 10 alviverde.
A 'explicação é a de que, o atacante alviverde estaria ligeiramente à frente da marcação, no início da jogada, após passe de Veiga. O problema foi o ângulo da câmera utilizada pelo árbitro de vídeo para determinar a irregularidade. Com o replay do canal Premiere, no lance na diagonal—a única disponibilizada pela CBF na transmissão — revelou-se inconclusiva.
"Foi uma partida equilibrada. Gostei mais uma vez da atitude mental, do caráter da nossa equipe, da qualidade do nosso jogo. Entramos muito bem no jogo. Como disse, fizemos um belíssimo gol com o Rony, que o bandeirinha não estava nem com a bandeirinha ao chão.
Fico triste porque as imagens são de trás do gol, já tinha acontecido contra o Tombense. É difícil. Se estou atrás do gol, como vou traçar a linha corretamente? Mas pronto, tenho que aceitar, como sempre. Mas vou focar nas coisas que controlo para procurar fazer o meu trabalho cada vez melhor, juntamente aos meus jogadores", disse o técnico Abel Ferreira, na coletiva.
"Dar os parabéns pelo esforço, pelo caráter, por vir aqui e jogar para ganhar — mesmo depois de sairmos perdendo, mesmo depois de um gol anulado, mesmo sofrendo um gol no último minuto do primeiro tempo, mesmo em um ambiente espetacular, em que os torcedores deles (Galo) estavam, claro, apoiando. Viemos aqui e fizemos, na minha opinião, um jogo sólido e consistente. No final, tenho que aceitar o empate, mas o Palmeiras fez dois gols", prosseguiu Abel
Abel também elogiou o quarto árbitro, Ronei Cândido Alves — o mesmo que discutiu com Anderson Barros, e gerou confusão na zona mista—, além de criticar algumas decisões do juiz principal, Bráulio da Silva Machado.
"Achei que o quarto árbitro teve, comigo, um comportamento que particularmente gostei. Quando fui presentear o árbitro com a minha camiseta, presenciei essa discussão toda (citada anteriormente). Em relação ao árbitro, realmente teve paciência comigo, algumas situações que, por exemplo: (uma jogada de) transição com o Artur que era para cartão amarelo e ele não deu. Uma entrada por trás no Veiga, era para amarelo e ele também não deu. A primeira falta que o (Gabriel) Menino deu, ele deu amarelo", contou Abel.
Outros momentos da coletiva
A confusão com repórteres na zona mista:
"Eu queria só, antes de começarmos a coletiva, fazer aqui um esclarecimento — uma vez que, aqui, as pessoas gostam de transformar copos d'água em tempestades. Primeiro: aconteceu, ali no túnel, uma discussão entre o nosso diretor esportivo e um dos assistentes da arbitragem. Tinham ali repórteres, não sei o que eram, filmando tudo.
"Dar os parabéns pelo esforço, pelo caráter, por vir aqui e jogar para ganhar — mesmo depois de sairmos perdendo, mesmo depois de um gol anulado, mesmo sofrendo um gol no último minuto do primeiro tempo, mesmo em um ambiente espetacular, em que os torcedores deles (Galo) estavam, claro, apoiando. Viemos aqui e fizemos, na minha opinião, um jogo sólido e consistente. No final, tenho que aceitar o empate, mas o Palmeiras fez dois gols", prosseguiu Abel
Abel também elogiou o quarto árbitro, Ronei Cândido Alves — o mesmo que discutiu com Anderson Barros, e gerou confusão na zona mista—, além de criticar algumas decisões do juiz principal, Bráulio da Silva Machado.
"Achei que o quarto árbitro teve, comigo, um comportamento que particularmente gostei. Quando fui presentear o árbitro com a minha camiseta, presenciei essa discussão toda (citada anteriormente). Em relação ao árbitro, realmente teve paciência comigo, algumas situações que, por exemplo: (uma jogada de) transição com o Artur que era para cartão amarelo e ele não deu. Uma entrada por trás no Veiga, era para amarelo e ele também não deu. A primeira falta que o (Gabriel) Menino deu, ele deu amarelo", contou Abel.
Outros momentos da coletiva
A confusão com repórteres na zona mista:
"Eu queria só, antes de começarmos a coletiva, fazer aqui um esclarecimento — uma vez que, aqui, as pessoas gostam de transformar copos d'água em tempestades. Primeiro: aconteceu, ali no túnel, uma discussão entre o nosso diretor esportivo e um dos assistentes da arbitragem. Tinham ali repórteres, não sei o que eram, filmando tudo.
Hoje infelizmente, todos têm câmeras e celulares filmando tudo o tempo todo. E já peço desculpas se me excedi, são coisas do futebol, coisas que acontecem no futebol. Peço desculpas se me excedi, isso é do futebol, existem coisas que a imprensa não precisa saber. Mas antes que isso vire uma tempestade, porque já sei como funciona aqui, está aqui tudo esclarecido."
O gramado do estádio Mineirão:
"22 de junho de 1992, Telê Santana falou sobre a qualidade dos gramados. Eu, tendo em conta a qualidade dos gramados, queria primeiro dar parabéns aos meus jogadores, que proporcionaram o melhor espetáculo possível. Dar os parabéns também para os jogadores do Atlético-MG, porque tendo em conta as condições, foi um bom espetáculo, emotivo, gols — dois do Palmeiras e um do Atlético-MG. Foi bem disputado, nem sempre bem jogado, mas os jogadores fizeram o esforço de aguentar sem escorregar, dar quatro, cinco toques na bola. Acabou por ser um bom jogo, por termos jogado onde jogamos."
Sobre o jogo:
"Foi uma partida equilibrada. Gostei mais uma vez da atitude mental, do caráter da nossa equipe, da qualidade do nosso jogo. Entramos muito bem no jogo. Como disse, fizemos um belíssimo gol com o Rony, que o bandeirinha não estava nem com a bandeirinha ao chão. Fico triste porque as imagens são de trás do gol, já tinha acontecido contra o Tombense. É difícil. Se estou atrás do gol, como vou traçar a linha corretamente? Mas pronto, tenho que aceitar, como sempre. Mas vou focar nas coisas que controlo para procurar fazer o meu trabalho cada vez melhor, juntamente aos meus jogadores.
"Sabe o que é invadir privacidade? Nós estamos em privacidade. O que eu senti foi que invadiram minha privacidade. Estou aqui falando com ele, e você vem aqui e me filma. Não, não pode fazer isso. No meio de uma confusão. Isso, não pode fazer." concluiu o técnico.
Análise da arbitragem:
"Achei que o quarto árbitro teve, comigo, um comportamento que particularmente gostei. Quando fui presentear o árbitro com a minha camiseta, presenciei essa discussão toda (citada anteriormente). Em relação ao árbitro, realmente teve paciência comigo, algumas situações que, por exemplo: (uma jogada de) transição com o Artur que era para cartão amarelo e ele não deu.
Análise da arbitragem:
"Achei que o quarto árbitro teve, comigo, um comportamento que particularmente gostei. Quando fui presentear o árbitro com a minha camiseta, presenciei essa discussão toda (citada anteriormente). Em relação ao árbitro, realmente teve paciência comigo, algumas situações que, por exemplo: (uma jogada de) transição com o Artur que era para cartão amarelo e ele não deu.
Uma entrada por trás no Veiga, era para amarelo e ele também não deu. A primeira falta que o (Gabriel) Menino deu, ele deu amarelo. A questão do lance do gol, eu não vou falar.
Falo só dos últimos 10 minutos em que, na minha opinião, teve um lance em cima do Vanderlan que era para amarelo. Mas fui sempre tendo um diálogo muito cordial e honesto com o quarto árbitro, por isso que queria presenteá-lo com a minha camisa."
O gramado do estádio Mineirão:
"22 de junho de 1992, Telê Santana falou sobre a qualidade dos gramados. Eu, tendo em conta a qualidade dos gramados, queria primeiro dar parabéns aos meus jogadores, que proporcionaram o melhor espetáculo possível. Dar os parabéns também para os jogadores do Atlético-MG, porque tendo em conta as condições, foi um bom espetáculo, emotivo, gols — dois do Palmeiras e um do Atlético-MG. Foi bem disputado, nem sempre bem jogado, mas os jogadores fizeram o esforço de aguentar sem escorregar, dar quatro, cinco toques na bola. Acabou por ser um bom jogo, por termos jogado onde jogamos."
Sobre o jogo:
"Foi uma partida equilibrada. Gostei mais uma vez da atitude mental, do caráter da nossa equipe, da qualidade do nosso jogo. Entramos muito bem no jogo. Como disse, fizemos um belíssimo gol com o Rony, que o bandeirinha não estava nem com a bandeirinha ao chão. Fico triste porque as imagens são de trás do gol, já tinha acontecido contra o Tombense. É difícil. Se estou atrás do gol, como vou traçar a linha corretamente? Mas pronto, tenho que aceitar, como sempre. Mas vou focar nas coisas que controlo para procurar fazer o meu trabalho cada vez melhor, juntamente aos meus jogadores.
Dar os parabéns pelo esforço, pelo caráter, por vir aqui e jogar para ganhar — mesmo depois de sairmos perdendo, mesmo depois de um gol anulado, mesmo sofrendo um gol no último minuto do primeiro tempo, mesmo em um ambiente espetacular, em que os torcedores deles estavam, claro, apoiando. Viemos aqui e fizemos, na minha opinião, um jogo sólido e consistente. No final, tenho que aceitar o empate, mas o Palmeiras fez dois gols."
A parte física:
"Já disse a vocês que a quantidade de jogos que temos é difícil para todos: para nós, treinadores, jogadores, árbitros — ninguém questiona isso.'' Mas eu sei o que eu sinto quando preciso me preparar para um jogo e o quão cansado fico. Para os árbitros, com a quantidade de decisões que precisam tomar durante o jogo, o quão difícil deve ser fazer as viagens. Tenho dúvidas se estão frescos com isso, porque eu não estou. Mas como disse, fizemos uma gestão de alguns jogadores em função de cargas físicas e a quantidade de jogos que tinham. É diferente jogar com três dias de descanso e jogar com dois. Agora vamos jogar com dois dias de descanso, depois também. É completamente diferente, mas é o que temos. Quem não gostar... não há outra forma."
A parte física:
"Já disse a vocês que a quantidade de jogos que temos é difícil para todos: para nós, treinadores, jogadores, árbitros — ninguém questiona isso.'' Mas eu sei o que eu sinto quando preciso me preparar para um jogo e o quão cansado fico. Para os árbitros, com a quantidade de decisões que precisam tomar durante o jogo, o quão difícil deve ser fazer as viagens. Tenho dúvidas se estão frescos com isso, porque eu não estou. Mas como disse, fizemos uma gestão de alguns jogadores em função de cargas físicas e a quantidade de jogos que tinham. É diferente jogar com três dias de descanso e jogar com dois. Agora vamos jogar com dois dias de descanso, depois também. É completamente diferente, mas é o que temos. Quem não gostar... não há outra forma."
- Próximo Jogo: Fortaleza x Palmeiras │ Copa Do Brasil 2023 Oitavas de Final 2/2 │ Data: 31/05 Hora: 19h00 Arena Castelão [Transmissão: SporTV e Premiere]
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