O pedido para adiar o jogo de domingo foi negado pelo STJD

 
26.09.2020 - 08:12
STJD nega pedido do Flamengo de adiamento do jogo contra o Palmeiras, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro 2020. E o jogo segue marcado para amanhã, domingo, às 16:00 (Brasília) no Allianz Parque.

Na última quinta-feira, o clube da gávea entrou com pedido de tutela de urgência na entidade, solicitando adiamento do clássico nacional devido ao suposto surto de covid-19 que atingiu o elenco. O pedido foi encaminhado para análise do presidente do Tribunal, Otávio Noronha, e posteriormente negado.

"O interesse privado e egoístico do Clube Requerente não pode, entretanto, prevalecer em detrimento da própria Competição e consequentemente do coletivo de Agremiações que lhes integra", escreveu Noronha no despache.

No pedido, os flamenguistas afirmam que apenas 12 jogadores estão disponíveis para jogar no domingo, sendo que 03 são goleiros. Assim, apenas 09 poderiam jogar. E, o clube argumentou que todos os funcionários que dão suporte ao elenco foram expostos ao vírus e, portanto, não estarão aptos para trabalhar neste final de semana.

E, os cariocas lembraram que houve precedente aberto antes, por CSA x Chapecoense, válido pela série B do Brasileiro, que foi adiado por conta de surto de virus na equipe alagoana quando 18 jogadores testaram positivo para covid-19.

O secretário-geral CBF, Walter Feldman, garantiu na quinta-feira que o duelo entre Palmeiras x Flamengo não seria adiado. O executivo diz que, caso um time tenha 13 jogadores disponíveis, o jogo acontece normalmente.

O clube carioca criticou a decisão do STJD, e o vice-presidente diz que lista de contaminados aumentou:
"Como eu ia dizendo, é temerária a realização desse jogo. Irresponsabilidade total. Mais pessoas infectadas agora. Não para. Lamentável a decisão das entidades. Não concordo com esse tratamento a um caso dessa magnitude" - postou o dirigente no Twitter. Ele apagou a postagem depois.
O surto de coronavírus no time da gávea teria ocorrido durante a viagem ao Equador, onde disputaram dois jogos pela Taça Libertadores da América. Além de jogadores, o técnico espanhol Domènec Torrent, o presidente Rodolfo Landim, entre outros funcionados de diversos setores do clube também teriam sido infectados.

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