No momento, Jogadores estrangeiros não estão nos planos das vitoriosas categorias de base do Palmeiras
30/11/2022 18h21
Diferente do elenco principal do Palmeiras, que tem seis estrangeiros de linha na equipe, a presença de jogadores estrangeiros nas equipes de base do clube não é mais uma prioridade da diretoria de futebol. Segundo noticia divulgada no Uol Esporte, o diretor João Paulo Sampaio, mentor do ''projeto'' modificou os planos para a próxima temporada.
Além do hendecacampeonato, o Palmeiras teve uma grande temporada de titulos nos campeonatos de base organizados pela CBF, na base: Além da inédita Copinha, levou o Brasileirão Sub-17, e Sub-20, Copa do Brasil em ambas as categorias..
Apesar do sucesso nacional, JP Sampaio observava e analisava pessoalmente, as possíveis promessas de equipes dos torneios de seleções da América do Sul visando a contratação de algumas joias. Porém, com o andar da carruagem, o diretor teria concluído que o esforço por estrangeiros neste continente, não está valendo a pena.
"A verdade, é que eu broxei com isso. Havia uma diferença muito grande entre os estrangeiros e os brasileiros"- diz João Paulo Sampaio em entrevista para o Uol Esporte.
As ''barreiras culturais e esportivas'' estariam dificultando o trabalho de base, segundo o diretor. Agora, existe somente um jovem estrangeiro na base, e é o meia paraguaio Robert Junior, do time Sub-13. O garoto prodigio é um meia canhoto e é visto em seu país, como uma grande promessa de muito talento. E já possui até, contrato com a gigante multinacional Nike - que lidera como a maior marca de produtos esportivos no planeta.
Ritmo intenso do futebol brasileiro seria um dos pontos de dificuldade: "Os jogadores não se acostumavam com o ritmo do futebol brasileiro. Um jogador boliviano, ou colombiano, faz uma média de dez jogos de alto nível por temporada. Aqui no Brasil, esse número é de três a quatro vezes maior", disse JP Sampaio.
Apesar do sucesso nacional, JP Sampaio observava e analisava pessoalmente, as possíveis promessas de equipes dos torneios de seleções da América do Sul visando a contratação de algumas joias. Porém, com o andar da carruagem, o diretor teria concluído que o esforço por estrangeiros neste continente, não está valendo a pena.
"A verdade, é que eu broxei com isso. Havia uma diferença muito grande entre os estrangeiros e os brasileiros"- diz João Paulo Sampaio em entrevista para o Uol Esporte.
As ''barreiras culturais e esportivas'' estariam dificultando o trabalho de base, segundo o diretor. Agora, existe somente um jovem estrangeiro na base, e é o meia paraguaio Robert Junior, do time Sub-13. O garoto prodigio é um meia canhoto e é visto em seu país, como uma grande promessa de muito talento. E já possui até, contrato com a gigante multinacional Nike - que lidera como a maior marca de produtos esportivos no planeta.
Ritmo intenso do futebol brasileiro seria um dos pontos de dificuldade: "Os jogadores não se acostumavam com o ritmo do futebol brasileiro. Um jogador boliviano, ou colombiano, faz uma média de dez jogos de alto nível por temporada. Aqui no Brasil, esse número é de três a quatro vezes maior", disse JP Sampaio.
"Muitos reclamaram de saudade de casa. Não queriam aprender (o idioma)português. Demoravam para se reapresentar quando viajavam para os seus países. E isso foi atrapalhando o nosso planejamento", detalha o diretor da base alviverde.
A dificuldade de se captar futuros jogadores argentinos e uruguaios, que são países de nível técnico melhor que a média do continente, nas categorias de base, também é citado como empecilho.
"Desses dois mercados, era muito difícil trazer alguém. Se não ficassem nos clubes de seus países, eles acabavam indo direto para clubes europeus", concluiu JP Sampaio.
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