Sobe e desce do Palmeiras: quem foi bem e quem foi mal no início de temporada


Antes da paralisação das competições por causa da pandemia de coronavírus, o Palmeiras teve 100% de aproveitamento na fase de grupos da Libertadores e deixou bem próxima a classificação para o mata-mata do Campeonato Paulista.

Em 14 jogos, o time treinado por Vanderlei Luxemburgo sofreu uma única derrota (para o Bragantino). Mesmo assim, não houve nesse período uma escalação que possa ser considerada titular, já que alguns jogadores oscilaram e o técnico fez diversos testes.


O Zap Livre Verdão apresenta um raio-x do elenco, com quem ganhou e quem perdeu espaço neste início de temporada.

Foram bem

Willian: é o nome do time até o momento. Começou o ano no banco – mas elogiado por Luxemburgo –, entrou no segundo tempo de alguns jogos e foi se firmando como artilheiro, ora pelo lado, ora como falso centroavante. Já tem oito gols marcados.
Dudu: apesar de ainda não ter emendado uma sequência de grandes atuações, o camisa 7 está entre os que mais se entregam dentro de campo, o que faz a torcida dizer que ele "carrega o time nas costas".
Felipe Melo: nos primeiros jogos como zagueiro, mostrou que ainda não estava adaptado à nova função. Com o passar do tempo e o entrosamento com Gustavo Gómez, porém, provou que a ideia do treinador de mudá-lo de posição pode realmente dar certo.
Matías Viña: o lateral estreou em meados de fevereiro, depois de ter sido contratado do Nacional, do Uruguai, e resolveu os problemas do lado esquerdo.

Foram mal

Ramires: talvez por conta de todos os problemas de lesão recentes, o meio-campista ainda não engrenou. Fez um único jogo bom, no clássico sem gol contra o São Paulo.
Marcos Rocha: teve atuações abaixo da (própria) média e foi expulso no último minuto do último jogo, quando a equipe tinha um jogador a mais e ainda buscava o gol da vitória. O lado direito é um problema, tanto que a diretoria busca reforçá-lo.
Victor Luis: cometeu erros defensivos na lateral esquerda e acabou perdendo a posição, assim como Diogo Barbosa, com a contratação de Matías Viña.

Merecem (mais) chances:

Gustavo Scarpa: o meia teve a pré-temporada prejudicada por uma negociação que não vingou. Depois disso, até recebeu algumas chances de Luxemburgo, mas perdeu muito espaço e nem no banco de reservas ficou.
Gabriel Veron: grande aposta da base e promovido já no final da temporada passada, o atacante não confirmou neste início de ano a expectativa criada sobre ele. A concorrência no setor aumentou, mas ele tem potencial para se firmar se tiver sequência.
Luan Silva: emprestado pelo Vitória, o atacante ficou um ano parado por conta de lesões no joelho. Na sua estreia, voltou a se machucar. Vinha treinando bem antes disso.
Rony: o nervosismo das primeiras atuações vinha passando. Com entrosamento e menos ansiedade na definição das jogadas, o segundo reforço do clube em 2020 pode vingar.

Podem só compor elenco

Raphael Veiga: foi bancado por Luxemburgo como titular nas primeiras partidas do ano, mas não convenceu e foi para o fim da fila, entre tantos meias e opções pelo lado.
Wesley: formado na base, mas vindo de uma experiência como profissional na Série B, o atacante mostrou velocidade nas poucas chances que teve. Deixou a desejar quando foi titular e agora está atrás dos demais.
Alan: o meia fez somente dois jogos e dificilmente terá nova oportunidade com Luxemburgo, que conta com muitas opções no setor e, mesmo assim, vinha utilizando Dudu na armação.
Lucas Esteves: o lateral-esquerdo da base é atualmente a quarta opção, atrás de Matías Viña, Diogo Barbosa e Victor Luis. Pode ser, inclusive, emprestado para ganhar experiência.


Comentários