"Antes de falar dos outros, olhe para o espelho".





“Nunca gostei do futebol feminino”.
(Por Chokos) “Anos de aflição, anos de perseverança, procurando um espaço naquilo que me ignora. Quero o tempo para fazer na vida adulta, a profissão do que um dia foi o meu sonho na infância. Quero sentir o que é viver, onde na sua minoria se cala diante da multidão. Apenas ser livre para buscar o mundo ideal; de ser; de ter, o que sempre almejo. Assim, o tempo fica estagnado para aqueles que o confronta. ”

Palmeiras em 2019 reativou o futebol feminino em seu departamento de esporte, por obrigação da Conmebol, tiveram que as pressas ter uma equipe formada, para que não pudesse ser punido na instituição continental, onde poderia ficar fora das competições como libertadores e a sul-americana. 

Tempo difícil, árduo, formaram o elenco vindo da turma da Ponte Preta de Campinas, liderada pela professora Ana Lucia, e tentando estruturar a categoria da base com jogadoras vindo do futebol Catarinense, precisamente da Chapecoense a maioria dela. Por um momento, a categoria de base das palestrinas foram escamoteadas, por entender que ainda não tem investimento ideal para sustenta-la.

Olhos grandes, bocas venenosas apareceram durante todo o período, do qual o clube foi acusado de várias coisas, diante do departamento do futebol feminino; pessoas que se odeiam, agredindo por palavras sem provas, aquilo que buscaram para falar sobre o assunto. A vaidade aparecendo, o ego inflado, corações feridos, para mostrar uma força de justiça que ainda não foi executada.

A estrutura de uma família, não vem na lua de mel, ou primeiro ano de lealdade. Se constroem em busca de trabalho a formação de um lar, nascendo os frutos para equilibrar a herança de um sobrenome com vida respeitada na sociedade.

A Sociedade Esportiva Palmeiras demorou mais de um século para conquistar o respeito e admiração, ou quiçá daquilo que sempre dedicou para esse esporte. Um Centro de Excelência precisamente aos 106 anos de uma biografia, com tudo do bom dentro e fora dos campos.

Estamos ainda na fase do recém-nascido com o futebol feminino, ainda não tendo uma força financeira para andar com as próprias pernas. A mídia esportiva brasileira querendo que todo o departamento tenha a infraestrutura de uma grande agremiação. Mas, aos poucos o Palmeiras está mostrando o poder que fez do masculino ser o maior do país. E assim, que se tenha o destino semelhante com o esporte das palestrinas.

Na última temporada, a presidente Leila Pereira fez um ótimo trabalho para as meninas, trazendo recursos financeiros; com mais patrocinadores, e mudança ao CT de Vinhedo. Pré-temporada na academia de futebol na Barra Funda, ao lado da equipe masculina. Será uma temporada de jogos na cidade de Jundiaí, pois a estrutura e anseio de voos mais altos podem fazer alcançar mais conquistas de títulos, como na temporada passada, com mais dois títulos para a galeria de troféus do Palmeiras.

Hoje, o time está aí, com elenco próximo de uma seleção, com as reservas conseguindo ter a capacidade de competir em bom nível. E para quem sabe, buscar a tríplice coroa no esporte, e poderem chamar a atenção de todos para o futebol feminino, como um dos maiores times do país sob a marca da Sociedade Esportiva Palmeiras.
  • Próximo Jogo: Guarani x Palmeiras │ Paulista 2023 - 12ª Rodada │ Data: 05/03 Domingo 16h00 estádio Brinco de Ouro [Transmissão: Premiere e Paulistão Play]

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