Final - Pós Jogo: Paulista 2020 - É Campeão!






08.08.2020 - 19:22
É Campeão! Palmeiras amplia vantagem de títulos em finais contra rival! O título paulista conquistado neste sábado aumentou a vantagem do Palmeiras no histórico de finais do derby. O placar agora, está 8 a 3 para a Sociedade Esportiva Palmeiras. Considerando apenas torneios de importância estadual ou nacional em derby, os arquirrivais se enfrentaram em 11 finais (incluindo 2020).

Palmeiras Campeão Paulista 2020

Além do Paulistão 2020, Verdão venceu as decisões do Paulistão 1936, 1974 e 1993, Brasileirão 1994, Rio-São Paulo 1951 e 1993, e uma vez na edição Extra do Paulistão '1938. O rival conquistou três títulos: Paulista 1995, 1999 e 2018.


Pelo placar de 1 - 1, gol de Luiz Adriano aos 3' do 2º tempo, e de Jô, em pênalti aos 50', os times empataram e decidiram nos penais. Com mais uma ótima atuação de Weverton, que defendeu duas cobranças (de Michel e Sidcley) Verdão despachou os rivais por 4 a 3. E a cria da base verde, Patrick de Paula, bateu o pênalti final, e o Palmeiras conquistou seu 23º título paulista, vingando 2018!
Os outros 22 foram: 1920, 1926, 1927, 1932, 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959, 1963, 1966, 1972, 1974, 1976, 1993, 1994, 1996 e 2008; além desses, houve ainda duas conquistas do Campeonato Paulista Extra, em 1926 e 1938.

Devido às exigências de governos estaduais, esta foi a 1ª vez na história que o campo do Palmeiras -um dos palcos do Derby desde 1917 - recebeu o clássico mais tradicional da cidade com portões fechados para a torcida. Além disso, esta também foi a 1ª vez em que Palmeiras ergueu um troféu sem público nas arquibancadas.

Com o título conquistado, Palmeiras passou à frente do Corinthians em número de vitórias em finais de torneios estaduais disputados entre as duas equipes: agora são 4 títulos para o Alviverde (Paulistas de 1936, 1974, 1993 e 2020) e três para o Alvinegro (que faturou os de 1995, 1999 e 2018).
 
No geral, por qualquer competição, Palmeiras e corinthians já disputaram 32 finais, com ampla vantagem alviverde: 23 a 9. Considerando apenas os campeonatos regulares (ou seja, sem contar torneios amistosos), o Verdão enfrentou o rival em outras quatro decisões e venceu todas: Paulista Extra de 1938, Rio-São Paulo de 1951 e 1993 e Brasileiro 1994.

Mais um Troféu para a gigantesca coleção de troféus do Palmeiras

Felipe Melo revelou, logo após a conquista do título, que fez tratamento até de madrugada para estar à disposição do técnico. Pois havia se lesionado contra a Ponte Preta, pela semifinal:
– Eu paguei um preço importante para estar nessa final. Agradeço ao estafe, aos médicos, aos fisioterapeutas. O pessoal fez um belo trabalho, incansável. Meus familiares, meus filhos, minha esposa estiveram comigo até a madrugada tratando (a lesão na coxa). E eu sempre falo que eu sigo o Deus do impossível – disse Felipe Melo, um dos destaques da final, junto de Patrick, Weverton e outros.

Notas
Weverton: Não teve muito trabalho até o pênalti do rival aos 49 minutos do 2º tempo. Se a bola de Jô quase foi defendida, o goleiro voltou a brilhar nas cobranças de pênaltis ao pegar duas dos rivais! Nota: 9,0.
Rocha: conseguiu evitar uma finalização de Jô dentro da grande área na segunda etapa. Nota: 6
Felipe Melo: algumas boas invertidas de jogo, outras nem tanto. A decisão estava controlada na parte defensiva até a última bola. Nota: 6
Gómez: fazia um jogo sério, de final, com ótimo aproveitamento nas bolas pelo alto. O problema foi a cagada na última bola do jogo, e fez pênalti . Nota: 5,0
Matías Viña: cruzamento na cabeça de Luiz Adriano para o gol palmeirense. Sentiu fisicamente nos minutos finais. Nota: 6,5
Patrick de Paula: foi advertido com cartão amarelo no segundo tempo, mas conseguiu levar o jogo até o fim. Tem personalidade nas saídas de bola e também para decidir o campeonato paulista. Foi dele a batida do último pênalti. Nota: 8,5
Gabriel Menino: foi o meio-campista que mais tentou buscar o ataque no primeiro tempo. Errou, mas procurou a ligação. Nota: 6
Ramires: até teve uma boa arrancada em contra-ataque, mas não foi tão produtivo na frente. Correu atrás na marcação, principalmente no fim do primeiro tempo. Nota: 5
Zé Rafael: fez bom jogo, mais um, fechando o meio de campo e ajudando no ataque. Saiu cansado no fim. Nota: 7
Willian: ainda não voltou a ser o Willian decisivo e artilheiro do time na temporada. Teve ótima chance para abrir o placar no começo do jogo e parou em Cássio. Nota: 6
Luiz Adriano: aproveitou bom cruzamento da esquerda, ganhou da marcação pelo alto e não deu chance para Cássio. Usou bem o corpo para segurar a bola no ataque. Foi substituído no segundo tempo. Nota: 8,5
Bruno Henrique: deu mais poder de marcação ao meio de campo palmeirense no segundo tempo. Perdeu sua cobrança de pênalti. Nota: 6,0
Rony: entrou no intervalo e deu trabalho pelo lado esquerdo do ataque palmeirense. Ajudou também na defesa. Ainda erra na última decisão em alguns momentos. Nota: 6
Raphael Veiga: entrou no lugar de Zé Rafael e vinha sendo importante para segurar a bola no fim do jogo. Fez nos pênaltis. Nota: 6,5
Scarpa: foi a opção para a vaga de Luiz Adriano e pareceu meio desconectado em duas boas chances de contra-ataque. Tentou um gol do meio de campo pouco depois de errar uma invertida. Mas garantiu o dele nas cobranças de pênaltis. Nota: 6
Lucas Lima: entrou no fim do jogo no lugar de Willian. Fez o dele nas cobranças de pênalti. Nota: 6

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