Final - Pós Jogo: Paulista 2020 - É Campeão!
08.08.2020 - 19:22
É Campeão! Palmeiras amplia vantagem de títulos em finais contra rival! O título paulista conquistado neste sábado aumentou a vantagem do Palmeiras no histórico de finais do derby. O placar agora, está 8 a 3 para a Sociedade Esportiva Palmeiras. Considerando apenas torneios de importância estadual ou nacional em derby, os arquirrivais se enfrentaram em 11 finais (incluindo 2020).
Palmeiras Campeão Paulista 2020
Pelo placar de 1 - 1, gol de Luiz Adriano aos 3' do 2º tempo, e de Jô, em pênalti aos 50', os times empataram e decidiram nos penais. Com mais uma ótima atuação de Weverton, que defendeu duas cobranças (de Michel e Sidcley) Verdão despachou os rivais por 4 a 3. E a cria da base verde, Patrick de Paula, bateu o pênalti final, e o Palmeiras conquistou seu 23º título paulista, vingando 2018!
Os outros 22 foram: 1920, 1926, 1927, 1932, 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959, 1963, 1966, 1972, 1974, 1976, 1993, 1994, 1996 e 2008; além desses, houve ainda duas conquistas do Campeonato Paulista Extra, em 1926 e 1938.
Devido às exigências de governos estaduais, esta foi a 1ª vez na história que o campo do Palmeiras -um dos palcos do Derby desde 1917 - recebeu o clássico mais tradicional da cidade com portões fechados para a torcida. Além disso, esta também foi a 1ª vez em que Palmeiras ergueu um troféu sem público nas arquibancadas.
Com o título conquistado, Palmeiras passou à frente do Corinthians em número de vitórias em finais de torneios estaduais disputados entre as duas equipes: agora são 4 títulos para o Alviverde (Paulistas de 1936, 1974, 1993 e 2020) e três para o Alvinegro (que faturou os de 1995, 1999 e 2018).
No geral, por qualquer competição, Palmeiras e corinthians já disputaram 32 finais, com ampla vantagem alviverde: 23 a 9. Considerando apenas os campeonatos regulares (ou seja, sem contar torneios amistosos), o Verdão enfrentou o rival em outras quatro decisões e venceu todas: Paulista Extra de 1938, Rio-São Paulo de 1951 e 1993 e Brasileiro 1994.
Mais um Troféu para a gigantesca coleção de troféus do Palmeiras
– Eu paguei um preço importante para estar nessa final. Agradeço ao estafe, aos médicos, aos fisioterapeutas. O pessoal fez um belo trabalho, incansável. Meus familiares, meus filhos, minha esposa estiveram comigo até a madrugada tratando (a lesão na coxa). E eu sempre falo que eu sigo o Deus do impossível – disse Felipe Melo, um dos destaques da final, junto de Patrick, Weverton e outros.
Notas
Weverton: Não teve muito trabalho até o pênalti do rival aos 49 minutos do 2º tempo. Se a bola de Jô quase foi defendida, o goleiro voltou a brilhar nas cobranças de pênaltis ao pegar duas dos rivais! Nota: 9,0.
Rocha: conseguiu evitar uma finalização de Jô dentro da grande área na segunda etapa. Nota: 6
Felipe Melo: algumas boas invertidas de jogo, outras nem tanto. A decisão estava controlada na parte defensiva até a última bola. Nota: 6
Gómez: fazia um jogo sério, de final, com ótimo aproveitamento nas bolas pelo alto. O problema foi a cagada na última bola do jogo, e fez pênalti . Nota: 5,0
Matías Viña: cruzamento na cabeça de Luiz Adriano para o gol palmeirense. Sentiu fisicamente nos minutos finais. Nota: 6,5
Patrick de Paula: foi advertido com cartão amarelo no segundo tempo, mas conseguiu levar o jogo até o fim. Tem personalidade nas saídas de bola e também para decidir o campeonato paulista. Foi dele a batida do último pênalti. Nota: 8,5
Gabriel Menino: foi o meio-campista que mais tentou buscar o ataque no primeiro tempo. Errou, mas procurou a ligação. Nota: 6
Ramires: até teve uma boa arrancada em contra-ataque, mas não foi tão produtivo na frente. Correu atrás na marcação, principalmente no fim do primeiro tempo. Nota: 5
Zé Rafael: fez bom jogo, mais um, fechando o meio de campo e ajudando no ataque. Saiu cansado no fim. Nota: 7
Willian: ainda não voltou a ser o Willian decisivo e artilheiro do time na temporada. Teve ótima chance para abrir o placar no começo do jogo e parou em Cássio. Nota: 6
Luiz Adriano: aproveitou bom cruzamento da esquerda, ganhou da marcação pelo alto e não deu chance para Cássio. Usou bem o corpo para segurar a bola no ataque. Foi substituído no segundo tempo. Nota: 8,5
Bruno Henrique: deu mais poder de marcação ao meio de campo palmeirense no segundo tempo. Perdeu sua cobrança de pênalti. Nota: 6,0
Rony: entrou no intervalo e deu trabalho pelo lado esquerdo do ataque palmeirense. Ajudou também na defesa. Ainda erra na última decisão em alguns momentos. Nota: 6
Raphael Veiga: entrou no lugar de Zé Rafael e vinha sendo importante para segurar a bola no fim do jogo. Fez nos pênaltis. Nota: 6,5
Scarpa: foi a opção para a vaga de Luiz Adriano e pareceu meio desconectado em duas boas chances de contra-ataque. Tentou um gol do meio de campo pouco depois de errar uma invertida. Mas garantiu o dele nas cobranças de pênaltis. Nota: 6
Lucas Lima: entrou no fim do jogo no lugar de Willian. Fez o dele nas cobranças de pênalti. Nota: 6
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