Esquema tático alternativo para o Verdão













A demora por novos reforços nesta temporada foi visível, com essa diretoria palmeirense em dois meses estava limpando a casa, fazendo uma grande faxina tirando assim as tralhas do elenco 2019. Feito isso, foram ao mercado, sem desespero trazendo contratações pontuais como: uruguaio Matias Viña e Rony ex - atleta do Furacão. Carência no grupo detectada pelo professor Luxa. No qual um lateral esquerdo, um atacante de velocidade estava na pauta da nova comissão técnica do verdão. Com pouca grana para investir apelaram no “Carnê Casas Bahia” com suaves prestações.


Analisando dentro do campo com o novo reforço Rony, o Palmeiras desenha novo time titular para os jogos deste ano. Buscando assim um esquema diferenciado onde o treinador terá que montar um quebra cabeça. Como a rede social é forte, apelou para o time ofensivo, elaborando um esquema agressivo para este novo grupo de 2020. Um esquema tático no 4-2-4, com uma nova proposta com atletas técnicos neste time principal: Rony, Bigode, Dudu e Luiz Adriano. No qual deceparia o chamado meia de armação que o Palmeiras tanto quis em temporadas passadas, trazendo Veiga, Lucas Lima e Gustavo Scarpa, nenhum deles mostrou serviço e assumirem responsabilidade para comandar o meio de campo do Palmeiras.


Assim a criatividade por um time eficiente neste atual elenco, relembrando ao passado precisamente no ano de 1996 -com um ataque dos 100 gols no Torneio Paulista- com aqueles craques no time liderado pelo Luxemburgo com a linha de frente: Rivaldo, Djalminha, Luizão e Muller, chegando a ser Campeão Estadual e vice da Copa do Brasil em seis meses de espetáculo. Onde Muller era esse craque diferenciado na equipe do Pofexô. A curiosidade atual do Vandeco em usar esse novo Quarteto Alviverde com vontade ofensiva em sempre está atacando. Tendo assim uma formação pra frente em tempo onde a tática ofusca o talento dos jogadores?


Rony pela ponta esquerda; Bigode centralizado; Dudu pela ponta direita e o Luiz Adriano sendo esse atleta diferente no esquema tático, repetindo-se a função do Ricardo Goulart no esquema do Felipão na China, sendo número 1, fazendo a sombra do 9 e recompondo o meio de campo. No qual os pontas tem que voltar para povoar o meio de campo no encaixe defensivo, não deixando os volantes sobrecarregados, ficando assim no esquema defensivo um 4-4-2, 2 linhas de quatros onde Dudu passa ser o meio campista e Bigode indo para o lado, quando tiver a posse de bola invertem de função a dupla Dudu e Bigode; Luiz Adriano fazendo o meio de campo como camisa 10.


A II Academia jogou assim com esse esquema 4-2-4, com a criatividade e qualidade liderada pelo Ademir Da Guia, ele era o equilíbrio entre o meio de campo e ataque do time, aquele time que ficou pra história jogaram 18 vezes sem ter nenhum deslize, nem Santos do time histórico dele foram invictos tendo uma derrota na escalação clássica do time da Sardinha. Lembrando-se do Santos, pois no sábado teremos um novo capítulo para um grande clássico. Luxa tendo em mãos um bom elenco, onde a nostalgia da torcida em repetir uma nova Academia tão amada, se o professor fizer isso com o quarteto Alviverde 2020, o futebol canarinho ainda ganha nova vida no cenário Nacional.

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