Coluna do Chokos: Fratello Menezes


"A razão do futebol é a torcida", palavras do novo treinador do Palmeiras ,Mano Menezes. Sinônimo de uma palavra que é endeusado por um time rival a admiração dessa diretoria no comando do presidente Maurício Galliote, em acreditar que o inimigo é a inspiração de título para o nosso clube.

Gestão palmeirense que esqueceu a raiz do futebol palestrino ao longo da sua história, no qual fizeram o passado deste clube viverem de glória neste presente, diante deste esporte em nosso país.Perdendo-se o encanto de um futebol vistoso, onde o toque de bola e classe de seus atletas apelidaram o Palestra Itália de Academia.

Mas isso, só meus avôs que assistiram, jamais os meus netos observarão em um futuro a qualidade de jogo que fizeram nosso Palmeiras ser o "Maior do País".Logo veio a minha mente tudo isso, para buscarem o que relatarei da nova aposta do Alexandre Mattos, desde de muito tempo atrás a ansiedade do diretor em vê-lo um líder do time rival com o manto alviverde. Loucura subindo a cabeça desconstruindo o que um dia me contaram da I, II Academias e nos olhos cheios de lágrimas dos times da década de 90.

Diretoria da Parmalat no final dos anos 90,cansado de não conseguirem ganharem um jogo no mata-mata do torneio continental, apostaram em uma filosofia totalmente fora da nossa característica. Exatamente no ano de 1997, chegava um campeão do continente chamado Luiz Felipe Scolari, que ao longo das 3 passagens, entraria para o seleto grupo de - O Maior Treinador - da Sociedade Esportiva Palmeiras, mudando todo o conceito de futebol apresentado até aquele momento, para que os títulos permanecessem na galeria da sala de troféus.

Hoje, para nesta loucura mineira de BH, onde a torcida quer de volta o "jogo bonito" de carnavais passados. Onde a presença do Mano Menezes, excluem a esperança de novos ares para nossa agremiação. Quebrando a cuca de um futebol idêntico que o mestre Felipão colocou no currículo futebolístico dentro do clube.

São pensamentos  de um futebol com marcação forte, no qual Felipão busca a caça individual, o novo comandante a defesa por setores. Assim Mano Menezes gosta de saída de bola pelo chão, com atacantes leves de movimentação, sem aquele centroavante fixo esperando a casquinha para os pontas entrarem em diagonal. Ficando um sistema de aproximação com 2 linhas defensiva, que busca a tabela rápida com profundidade pelos lados no contra ataque, pegando o jogador oposto livre dentro da área.

São visões táticas diferentes, com o poder de marcação parecido com que a torcida chama de retranca. No mais que o Fratello Menezes una novamente a família nos bastidores políticos e dos torcedores, com a tríplice Coroa e Libertadores na próxima temporada. E que esse ódio transforme em sorrisos nestes 3 meses de testes, assim seja aprovado pela nossa família palestrina.

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