Coluna do Chokos: Fim da linha

'Palavras somem da mente, tentando explicar algo sobre determinado assunto, assim fica difícil de ser compreendido por alguém. Sou eu por aqui, vivendo neste mundo de cão para encontrar essa tal felicidade, onde o ser humano não quer achar.
Fraco como um homem, fraco como profissional e não consigo mais fazer tudo aquilo que sempre estudei. Meu corpo já não responde o que fazia à 35 anos atrás e minha mente apenas pede um pouco de sossego. Não tenho mais paciência em aturar a "raiva" dos humanos na minha vida. Meus cabelos brancos são as palavras esquecidas de um passado de glória, no qual o presente é a solidão de não ser o profissional de outrora. Por fora tento ser o jovem treinador que as voz sumidas, já não são mais ouvidas, largado na crítica de um trabalho que é ultrapassado. Numa imagem de para-raios, hoje sou apenas mais um condutor dos relâmpagos que devastam as lavouras e propriedades de uma vida de sacrifício, conquistado por humildes cidadãos. Hoje posso me despedir de tudo que eu fiz, no sentimento de dever cumprido. Infelizmente minha força não é mais a mesma, não vale lutar por eles, para adquirir a confiança no mercado de trabalho. Fiquei velho demais, para ser jovem nesta disputa de sobrevivência neste plano.'
Assim como um senhor em busca de oportunidades, mais hoje é sênior diante da sociedade. Busco encará-lo numa competição onde os fortes sobrevivem. Como uma comunidade de primatas que são abandonados por serem mais velhos do grupo. Hoje a voz da experiência se cala diante do Palmeiras, para o comando de um senhor que não vai conseguir animar os funcionários deste ambiente. Não tendo novas ideias para encoraja-los, tornando-se novamente forte psicologicamente diante da nossa família.
Felipão, Alexandre Mattos e Maurício Galiote, escolheram o caminho de afastar os filhos desta família palmeirense, com atitudes inexplicável nos bastidores deste clube.
Como um torcedor desta agremiação, observo que a justiça tarda mais não falha. No qual o presidente Galiote está pagando todo seu pecado, por optar em afastar do seu irmão de sangue palestrino. Onde a omissão de um líder deste time, se esconde na armadura de um senhor que não tem objetivo em sua vida.
Fim da linha, sem chegar no destino final na estação da felicidade do Palestra. Felipão, Alexandre Mattos e seu Maurício Galiote são sinônimo de uma acomodação na gestão do futebol com suas arrogâncias e ingratidão com a nossa torcida esmeraldina. Já deu, 5 anos de um trabalho cansado, por uma aposta de um um passado que não é mais o mesmo.

Comentários