Após protestos no último domingo contra a Leila, os muros do Palmeiras foram pichados
Câmeras do sistema de segurança do Palmeiras registraram o momento em que torcedores picharam um dos muros da sede do clube durante a madrugada desta segunda-feira.
De acordo com a Lei Ambiental, configura crime "pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano". A pena prevista é de detenção de três meses a um ano, além de multa.
O muro que foi pichado fica localizado na rua Palestra Itália, onde fica um dos acessos à sede social do Palmeiras e também uma das bilheterias do Allianz Parque. As pichações foram direcionadas contra a presidente Leila Pereira e Anderson Barros, diretor de futebol.
Muros da sede do Palmeiras são pichados em protesto contra Leila Pereira (Foto: Reprodução/Redes sociais / Jogada10) |
O Palmeiras irá registrar boletim de ocorrência e enviar as imagens para as autoridades policiais identificarem os responsáveis pelos atos, segundo disse o geglobo.
A pichação de muros da sede do Palmeiras não é novidade. No dia 26 de janeiro, um grupo de pessoas deixou um bar próximo ao Allianz Parque e caminhou em direção ao clube. O ato ocorreu depois do empate sem gols com o São Paulo, e o alvo foi a diretoria do clube.
"Queremos jogadores", "acorda blogueirinha" e "diretoria fraca" foram algumas das frases grafadas nas paredes do Allianz Parque. A Unidade de Inteligência Policial identificou os autores das pichações, que foram indiciados e tiveram de arcar com os custos da pintura do muro.
Protestos no domingo
Antes, durante e depois do clássico contra o Santos, disputado na Arena Barueri, no domingo, a principal torcida organizada do Palmeiras protestou contra a gestão da presidente Leila Pereira, o diretor Anderson Barros e outros membros da diretoria.
Antes, durante e depois do clássico contra o Santos, disputado na Arena Barueri, no domingo, a principal torcida organizada do Palmeiras protestou contra a gestão da presidente Leila Pereira, o diretor Anderson Barros e outros membros da diretoria.
A Mancha Alviverde, em comunicado nesta segunda-feira, exigiu a demissão de Anderson Barros. A principal reclamação dos torcedores é a falta de reforços que, segundo eles, comprometeu o desempenho do clube ao longo desta temporada.
O Palmeiras foi campeão da Supercopa do Brasil e do Campeonato Paulista em 2023, mas acabou eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil e na semifinal da Conmebol Libertadores. O Verdão é o quarto colocado no Brasileirão, dentro do grupo de classificados para a próxima edição do torneio sul-americano.
A presidente e diretor de futebol foram os alvos do protestos na Arena Barueri
Membros da Mancha Alviverde - principal torcida organizada do time - protestaram minutos antes do clássico entre Palmeiras e Santos, no último domingo na Arena Barueri, SP.
Os gritos foram direcionados à atual presidente Leila Pereira, e ao atual diretor de futebol, Anderson Barros.
O protesto não é o primeiro contra a gestão de Leila. No início de junho, torcedores protestaram na porta da empresa dela. Depois disso, a mandatária ainda foi alvo de outras manifestações, como antes da partida contra o Fortaleza, no Allianz Parque, pelo Brasileirão, dia 22/julho/2023.
A irritação dos torcedores palmeirenses pela falta de reforços chegou até mesmo, aos Estados Unidos. A torcida Mancha Alviverde promoveu um protesto contra a presidente Leila na cidade de New York, USA.
Abaixo, os gritos de protestos dos torcedores:
"Ôooo, o seu dinheiro não compra o meu amor. Mentirosa!"
Ô, Leila, incompetente, pegou o Palmeiras para brincar de presidente"
"Barros, c..., fora do Verdão"
“Ô, Leila, quebra meu galho, pega o avião e vai pra casa do c..."
"Vergonha, vergonha. Diretoria sem vergonha"
No mês passado, Leila conseguiu medida protetiva contra três membros da organizada. Em decisão do juiz Fabrício R. Zia, o presidente da Mancha Alviverde, e os vice-presidentes da organizada, estão proibidos de terem contato pessoal ou virtual com a presidente.
O trio precisa manter distância mínima de 300 metros do ambiente de trabalho ou da residência da presidente do alviverde. O descumprimento pode resultar em prisão preventiva, segundo o juiz.
Além dos três citados, o juiz pediu os dados de 19 perfis de usuários do Twitter e do Instagram suspeitos de fazerem ameaças à presidente do Palmeiras. A decisão consta no inquérito policial aberto e na sentença expedida dia 22/agosto/2023.
Vale lembrar que Leila Pereira e a Mancha romperam relações após anos, no ano passado. Uma das empresas da presidente patrocinava a torcida organizada no carnaval e também ajudava a custear viagens para jogos, o que acabou parando após o rompimento entre eles.
O diretor Anderson Barros, por sua vez, está no Palmeiras desde dezembro de 2019. E pouco melhorou um elenco que já estava montado pelo antigo diretor Alexandre Mattos, desde as gestões dos ex-presidentes Paulo Nobre e Mauricio Galiotte
- Próximo jogo: Palmeiras x Atlético-MG │ Brasileirão 27ª Rodada │ Data: 19/10 Hora: 19h00 Allianz Parque (Transmissão: Premiere)
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