Revivendo o Palmeiras B




 
05.10.2020 - 19:30
Já passou 10 meses de uma temporada estranha do futebol brasileiro, e praticamente, 2020 não existiu na vida da população mundial por causa da pandemia de virus chinês. O futebol passou por momentos complicados, as apresentações das equipes estão bem aquém do esperado nas competições deste ano.

No Palmeiras não é diferente, a evolução do time é lenta, e o esquema tático com jogadores pesados, levando nos trancos e barrancos não satisfazem ainda, a torcida. O financeiro encurtando com menos caixa entrando nos cofres do clube, fazendo com que o clube tome atitudes drásticas que não agrada a ninguém. O elenco conta com apenas 25 atletas, e 10 deles recentemente, subiram ao time principal; o presidente deixou bem claro - “preciso vender atletas” - para que possa administrar o clube decentemente, pagando suas obrigações. 

Nesta temporada a diretoria teve nova postura do que iria fazer no departamento do futebol profissional, integrando novos atletas e desfazendo de alguns 'jogadores acomodados' com altos salários. Já que o futebol da base estava garantindo êxito nas competições de formações de atletas, tinha que completar o último passo para que, se tornassem jogadores profissionais dentro da equipe palmeirense.
 
O treinador (Jorge Sampaoli) enrolou a diretoria para dar um “Ok”, colocando empecilhos para assinar contrato com o alviverde, pois Mauricio Galiotte deixou bem claro que iria reformular o elenco com novos atletas oriundo da base, e sem os 100 milhões de reais em contratações que o técnico estrangeiro exigiu. O mesmo ocorreu com três dos quatro diretores de futebol procurado pelo Palmeiras. 

Optou pela lembrança dos anos 90 e 2000, e trouxe um velho conhecido do clube como o Vanderlei Luxemburgo; que em sua carreira trabalhou com “dinheiro” para contratarem as cobras criadas que do futebol nos seus anos de glorias. Mas desde 2004, o técnico brasileiro não vive um bom momento, foi recuperado e lembrado pelo Vasco da Gama, que lutaram por sobreviver na serie A na temporada passada. 

O Palmeiras B será ressuscitado pelo presidente, com jovens jogadores com potencial para serem vendidos, garantindo uma grana ao clube, pois não se iludam com novas contratações até o final de 2022 com essa gestão do Galiote, que em três anos gastou o que não tinha com o “cheque em branco” para o diretor de futebol Alexandre Mattos, que causou um rombo financeiro. E agora tem que fechar as contas para o próximo presidente, que vai assumir a partir de janeiro de 2023.
 
Agora, mídias palestrinas corneteiras de youtubers das redes sociais irão debater sobre a evolução inexistente deste time, do qual, os técnicos da categoria de base trabalham com esquemas táticos diferentes do que o professor Luxa realiza no time principal. Por isso, a adaptação será demorada, já que essa comissão técnica é barata para o clube, e garantiu um titulo estadual neste ano.
  
A diretoria está tranquila com o planejamento que estão seguindo, desfazendo de atletas com salários altíssimos que estavam no banco de reservas. E o está bem no torneio continental já classificado para as oitavas de final. E sobrevivendo no Campeonato Brasileiro 2020, presente no G4 da competição.
 
Espero que esse treinador aposentado com sorte traga títulos para o time, no momento mais difícil em que toda população está passando no mundo. E que a família palmeirense solte o sorriso de felicidade no final da temporada, com a Sociedade Esportiva Palmeiras.

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