Coluna do Chokos: Homens na Terra dos Esquecidos


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“Palmeiras é Grande” – três palavras para demostrar à volta do clube no topo dos melhores times do país. Já passaram cincos anos do primeiro discurso do então jogador Zé Roberto. Veio a lembrança desta frase, para relatar o momento de fim de temporada da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Mudanças no clube, torcidas, conselheiros, enfim a família que a ama o futebol alviverde, pedem outro tipo de filosofia dentro do departamento deste esporte. Já com o burro na sombra, “sem o norte” que tanto fala o senhor Alexandre Mattos; não temos mais confiança nas palavras do diretor executivo do Palmeiras em 2019. Assistindo alguns programas, deparo-me com uma reportagem: “nenhum negro como executivo em um clube de futebol”. Escasso na responsabilidade deste profissional dentro deste jogo de interesse, onde o preconceito é imenso. Bastidores com poucos profissionais também na área da mídia. Já oferecendo debate sem que nem a emissora dê oportunidades de ter uma porcentagem destes esquecidos em trabalharem na sua empresa. “Reflitam-se nas próprias atitudes”,  o -coitadíssimo- é preconceito também.

Falando de Palmeiras – profissional para comandare o nosso time Palestrino, a indicação de  um trabalhador competente jogado de lado depois do titulo do campeonato brasileiro de 2014 no Cruzeiro (aonde veio o atual diretor do Palmeiras). De raça da minha cor, foi escantilhado também por esse executivo das suas funções da equipe mineira. Confrontos de competências? Ou porque é mais um negro de sucesso no país que ainda é preconceituoso? 

Querendo a troca do trio amoroso que reina a dois mandatos no Palmeiras, que sua substituição venha a ser um trio de negros na diretoria de futebol do Palmeiras. Como responsáveis capacitados: o ídolo do futebol como diretor Cesar Sampaio; o “libertador” de títulos, com forças nas palavras nos bastidores como Zé Roberto; o executivo, que teve chance lá no Cruzeiro como Tinga, o estudioso e tem todas às referências para estar à frente de um grande clube igual o Palmeiras nas suas funções. Apenas, comentando,profissionais de qualidade que são da minha raça, sem oportunidade deste mundo cheio de vaidade e egos, no qual mulheres e  homens negros são esquecidos, por mais que estudem, capacitam seus currículos na área que tanto queres, ainda são ignorados pelo sistema que impera NMno país desde nos tempos dos desbravadores em terras dos índios.

Uma ideia de mudança drástica no comodismo de uma turma que acham donos do Palmeiras, fazendo falcatruas, em uma sociedade que luta pela prisão de fiscais do governo que saquearam a grana publica. Não quero que o Palmeiras seja noticia nas páginas de policia, por envolvimento indevido com a hombridade de uma família, que na sua história foi perseguindo e marcado pelo preconceito das chegadas dos imigrantes italianos nesta nação.  Homens que doaram sua vida pelo país, gerações das nossas raças que lavraram as terras dos esquecidos.

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