Após Pato apoiar Bolsonaro, Rivaldo e outros atletas movimentam web com mensagens políticas
Felipe Melo fez gesto militar para Jair Bolsonaro em entrega do título nacional ao Palmeiras, em 2018 |
O cenário político brasileiro borbulhou na última semana depois que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, divulgar o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, na última sexta-feira. No mesmo dia, o atacante Alexandre Pato escreveu um dos slogans do presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter.
Embora Palmeiras e SPFW sejam adversários dentro dos gramados, foi a vez do volante Felipe Melo, do Verdão, demonstrar seu apoio ao colega tricolor. Felipe repetiu o lema "Deus acima de tudo; Deus acima de todos", citado por Pato. O jogador do Alviverde já se manifestou favorável ao presidente antes das eleições presidenciais em 2018. Nesta sábado, o pentacampeão do mundo Rivaldo usou o Instagram para agradecer o ex-ministro Sérgio Moro por entregar o cargo e falou até em reeleição do atual presidente.
Quem também se manifestou sobre a reunião que teve a privacidade quebrada pelo ministro do STF foi Susana Werner, esposa do ex-goleiro Júlio César. Ela usou seus stories, no Instagram, para declarar contentamento com as palavras ditas pelo presidente da República.
- Vi um presidente indignado com tudo o que tem de errado. Virei fã! "Bolsominia" assumida - disse ela, em vídeo. Na sequência, a esposa de Júlio também se desculpou com Jair Bolsonaro por ter ido passear em um shopping de Brasília e ter se recusado a conhecer a família do presidente
No dia 15 de maio, o "UOL" revelou uma entrevista com o ex-jogador de basquete, e um dos grandes nomes do esporte brasileiro, Oscar Schmidt. Além de conversar sobre a recuperação de um câncer contra qual Oscar já briga há alguns anos, ele contou estar desgostoso com o representante do país.
- Eu votei no Bolsonaro, tinha um otimismo danado nele, muito mais que a maioria das pessoas. Mas, todos os dias o cara dá chance pro azar. Eu achei que seria diferente. Confiei e me arrependi. Ele tem mostrado ser outra pessoa, com um despreparo danado para ocupar um posto tão importante. É muito triste durante uma pandemia a gente ainda ter que se preocupar com política. Esse vírus não tem partido, ele pode matar qualquer um. E pra quem ainda chama isso de gripezinha, isso me deixa louco - disse ele, aos 62 anos.
Vale lembrar que, ainda neste mês, Caio Ribeiro e Walter Casagrande discordaram publicamente sobre esportistas declararem seus posicionamentos políticos. Para Caio, os atletas e dirigentes devem preservar as instituições que defendem. O debate empolgou os torcedores nas redes sociais. Segundo o ex-atacante Walter Casagrande, todos têm direito à liberdade de expressão.
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