Falando de Palmeiras, o poder da solidariedade.
No meio dessa confusão sem
futebol não tive tempo de observar os jogadores fazendo embaixadinhas com rolo
de papel higiênico na internet. Muitos vídeos nas redes sociais procurando
novidades de “solidariedade” dos atletas tentando ajudar o próximo.
O quanto isso é benéfico para a imagem do
profissional que ganha mais que um assalariado no país? A importância em ajudar
aqueles que realmente necessitam; tem cantor de axé ou pagode falando por
aí que não é obrigação de ninguém olhar para o próximo e contribuir um pouco no
que Deus lhe proporcionou.
A questão não é financeira, mas
sim de caráter e fazer bem para a sua alma; seja com sua filha que precisa de
cuidados médicos, aí vem um anjo que você nunca viu e oferece seu lar, até que
sua filha termina o tratamento total naquele município bem mais estruturado que
sua cidade. Isso é ajudar ao próximo, amar seu semelhante igual a si mesmo e
repartir o pouco que tem com o outro.
Jogadores tem suas vidas, seus
compromissos, se realmente for fazer isso faça com o coração e jamais por
obrigação. Cestas básicas, dinheiro, materiais de higiene para um “Lar do
Ancião”, que faça isso sem um peso na consciência, mas porque é bom ter esse
lado de presentear. Assim como foi com atletas do Palmeiras, igual o Felipe
Melo um cara mau caráter, vagabundo e indisciplinado como falam a imprensa
esportiva brasileira, um cidadão que dedica um dia da sua vida para ajudar a Comunidade Indígena de São Paulo, assim como aconteceu com Marcos Rocha, Vitor
Hugo e a torcida organizada do Verdão, fazendo o bem para os dias difíceis que
virão.
Solidariedade não vem nas
palavras, mas nas atitudes do coração, de um simples gesto de apoiar e colaborar
aquém precisa. Espero que essa pandemia do ódio, ego e cobiça pelo poder político, protagonizado pelo dinheiro da população brasileira acabem e que eu possa apenas falar de Palmeiras dentro do campo de futebol.
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