Prass não terá contrato renovado e deixa Palmeiras depois de sete anos


Encerrou-se neste sábado a passagem de Fernando Prass como goleiro do Palmeiras. Aos 41 anos de idade, ele foi comunicado de que o clube não irá renovar seu contrato, que se encerra no dia 31 de dezembro. O encontro ocorreu na sexta-feira, e o clube não fez nenhuma oferta para tentar mantê-lo.

Não foi da maneira como planejei, mas hoje se encerra meu ciclo no Palmeiras. Obrigado Palmeiras e a torcida pelo carinho! - escreveu Prass em suas redes sociais.

A saída de Prass começou a ganhar forma no ano passado. Após o título brasileiro, o clube entendeu que tanto ele quanto Jailson são semelhantes em nível técnico e renovou com a dupla. Os dois novos vínculos foram anunciados por uma temporada, mas o de Jailson era mais longo, de dois anos.

A avaliação interna, portanto, era de que em 2019 o Palmeiras manteria os dois como reservas de Weverton, mas em 2020 um sairia para subir jovens - Vinicius Silvestre, emprestado ao CRB, voltará. Jailson, três anos mais novo que Prass, foi o escolhido para permanecer.​

Já havia no fim de 2018 o risco pela saída do camisa 1 diante de diferenças com o então diretor de futebol Alexandre Mattos. Luiz Felipe Scolari, porém, pediu a renovação e foi referendado pelo presidente Maurício Galiotte, que se reuniu na época com Prass para renovar o contrato por outro ano.

Apesar da saída do comandante do futebol, o Palmeiras preferiu manter o planejamento traçado ainda em 2018, deixando o ídolo buscar um novo clube, enquanto Weverton, Jailson e Vinicius Silvestre trabalharão com garotos da base na temporada que vem.

Em busca de novos diretor de futebol e treinador, o Palmeiras passa por uma reformulação - Edu Dracena, outro que tinha contrato até o fim do ano, decidiu se aposentar. Prass, por sua vez, ainda quer continuar jogando e tinha o sonho de permanecer no Verdão.

Contratado no fim de 2012, o camisa 1 disputou 274 partidas pelo Verdão, conquistou quatro títulos - a Série B de 2013, a Copa do Brasil de 2015, e os Brasileiros de 2016 e 2018. Na Copa do Brasil, ficou marcado na história por ter converter o pênalti que garantiu a vitória sobre o Santos.

Prass saiu do Vasco para chegar ao Palmeiras recém-rebaixado e encerrou a instabilidade que o clube teve na posição durante 2012, o primeiro ano após a aposentadoria de Marcos. Sofreu duas lesões sérias no cotovelo, mas voltou a tempo tanto de ajudar a evitar uma nova queda em 2014, quanto para participar da festa do Brasileirão de 2016.

Comentários