A linha tênue entre o sucesso e o fracasso.



A arrogância, a prepotência, adjetivos tão simbólicos para nosso momento atual e cuja descrição revela o discurso do nosso técnico Felipão. Na ultima coletiva tão sem jeito, dando respostas sem sentido, sendo Felipão ao extremo, dando mais lenha para essa fogueira que agora se alastra pelos arredores da Academia. “Pipoca é bom com sal ou açúcar, é ótimo”, “Ninguém morreu”, Felipão coleciona e desfruta dessa arrogância em suas explicações para a mídia que adora uma polêmica e para a nossa torcida enfurecida com tais declarações do nosso comandante. Mas mais do que isso, eu quero falar também da arrogância e prepotência do nosso diretor de futebol, Alexandre Mattos, foi confrontado recentemente no Ceará por uma das nossas maiores torcidas organizadas (Vale o lembrete, são patrocinados pela mesma CREFISA a nossa patrocinadora principal) a Mancha Alvi-Verde e durante essa interpelação, o senhor Mattos simplesmente respondeu quando indagado sobre contratações e os gastos com dinheiro, respondeu o seguinte ”Gastos não, investimentos” .

Hora, então pergunto, somos bancos? Somos empresa? Somos empresários? Somos lobistas? Somos o que afinal?  Como explicar o inexplicável senhor Mattos sem se comprometer? Como explicar Carlos Eduardo, um reserva de um clube do Egito!? Como explicar Felipe Pires que já está emprestado e tantos outros nomes cuja passagem pelo clube foram obscuras, como o zagueiro argentino ano passado, sem falar na falta de planejamento de uma diretoria que se gaba em dizer “Aqui tem gestão”; Pois cadê  essa gestão hoje senhor Mattos?? Só agora viram que faltava mais um zagueiro para o time? Depois de terem sido eliminados pelo Inter na Copa do Brasil e o problema do nosso ataque que não faz mais gols? Deyverson  pode ter funcionado muito bem ano passado, mas uma hora nos sabíamos que isso ia dar no que está acontecendo agora.  E pedimos ao senhor, senhor Mattos, ou melhor Mittos como a nossa torcida tão carinhosamente te apelidou, pedimos insistentemente para contratar um centroavante de NOME, um centroavante de PESO.

O Borja, não vou colocar a culpa no senhor não, pois todos nos pedimos o colombiano naquela ocasião, então todos somos culpados por esse abacaxi da Colômbia. Mas a grande ironia foi que hoje o abacaxi é o único centroavante contratado pelo senhor que nos deu alguma alegria semana passada. E resta falar do Dourado, ah o Henrique Dourado Felipão, veio a seu pedido não foi? Pois a responsabilidade daqui pra frente desse “empréstimo até final do ano” é exclusiva do técnico, se Dourado não render, vocês já sabem de quem cobrar, certo?

Me  pergunto quando foi que o Palmeiras se tornou tão prepotente assim? Foi depois de ganhar o DECA? Foi antes no ENEA? Me lembro do período da gestão do Paulo Nobre, que recentemente teve problemas e foi expulso do conselho por causa do caso Blackstar. Mas me lembro também que ao longo de sua presidência, a arrogância e a prepotência não faziam parte nem de sua presidência e nem de seu diretor de futebol. Lembro até que o Nobre bateu de frente com a Dona Leila e por falar em arrogância e prepotência vou refresca-los com uma frase dessa senhora “Se eu quiser, procuro o Flamengo”, lembram disso? Pois bem, não se esquecem de quem tem a Mancha Alvi-Verde e o Galliote e o Mattos preso pelos colhões. A arrogância e a prepotência só tomam espaço se o chefe da tribo assim permitir e isso vale para o nosso atual presidente, onde está o nosso presidente?; Cuja fama de banana parece ter sido transferida para o nosso atual elenco, milionário e descompromissado.


Autor: Cesar

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