Leila Pereira explica por quê não pode ‘perdoar’ dívida do clube// CBF defende protocolo anti-covid

10.03.2021 - 13:30
Leila Pereira falou sobre a dívida do clube com o atual patrocinador master, a Crefisa, empresa da qual, é presidente, além de conselheira do clube. E que ajudou com o aporte financeiro do patrocínio em contratações de reforços entre 2015 e 2017 – o montante atualmente, gira em torno de R$ 160 milhões. Em entrevista ao canal ‘O Nosso Palestra’ no Youtube, ela explicou porque não pode perdoar a dívida.

“Essa dívida não é com a tia Leila, é com a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. Pessoa física não se confunde com pessoa jurídica. Eu que assinei o contrato de empréstimo com o presidente do Palmeiras” afirmou Leila Pereira.

“Em relação à dívida do Palmeiras, em nenhum momento ofereci esse dinheiro. Nós fomos procurados pelo clube para ajuda na aquisição de jogadores. Vários jogadores foram adquiridos com ajuda da Crefisa. Em nenhum momento escolhemos o jogador. A gente só entrava com o dinheiro. O combinado é: vendeu o jogador, vocês restituem o valor para a Crefisa. Sempre foi o combinado. Estava no contrato.” -explicou.

A empresária ainda explicou que com o modelo de acordo, a Receita Federal entendeu que os contratos entre o Palmeiras e a empresa já não faziam parte do contrato de patrocínio, e sim de empréstimo, já que o clube é obrigado a devolver o dinheiro.

“Por causa disso, foi necessária uma retificação. O contrato foi melhorado. Foi estipulada uma taxa de juros, a menor do mercado, a taxa Selic, e foi feito dessa forma. Desde o início, foi combinado que o dinheiro teria que retornar à Crefisa na saída do jogador. Incluiu-se uma cláusula da remuneração desse dinheiro.”- afirmou.

“O Palmeiras foi beneficiado nisso, não a Crefisa. É uma coisa extremamente simples, sem estresse. O Palmeiras tem honrado o contrato. O torcedor pode ficar tranquilo. O Palmeiras tem condição de pagar a parceria e está pagando”- completou Leila.

CBF defende protocolo contra covid-19 e diz que futebol é seguro para continuar
Em evento ao vivo, a entidade máxima do futebol brasileiro saiu em defesa da continuidade das competições. Segundo o pronunciamento, a confederação enxerga a pausa como uma medida sem nexo, uma vez que os clubes estão habituados com os protocolos previstos nos campeonatos.

“A aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, em agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática. O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar.” - disse Walter Feldman, secretário-geral da CBF.

Além dele, Jorge Pagura, coordenador médico da entidade, manteve a mesma linha de discurso. Segundo Pagura, o retorno só ocorreu após consultas com médicos especializados. De acordo com ele, mais de 13 mil jogadores já foram testados antes de partidas nacionais.
  • Próximo Jogo: Palmeiras vs São Caetano | Paulistão - 11 de março, quinta-feira, 19:00 horas, Allianz Parque.

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