Eles estão felizes!










Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2019.
‘Exatamente a 20h04m... Multidão percorre as avenidas, ruas e vielas desta capital, com imensos sorrisos estampados em suas faces. A alegria mora ali; um ano que foi perfeito para aquela agremiação, no qual se consagraram mais uma vez campeão de tudo. Há quanta satisfação em cada torcedor, o desabafo de que o “cheiro” foi para o ralo. Porém, as lembranças da maldade encurtaram a “Demência Mental” de muitos que hoje estão comemorando – A felicidade – pois ela mora somente naquele local.

Sou um ponto negro do esquecimento, essa cor é para expandir, não só a minoria de um assunto que sempre foi descriminado em nosso mundo. Levando-se também a luta por varias causas que a sociedade esquece ou limita-se a entendê-la que são importantes na sobrevivência social que levam a moramos em um “Paraiso Perfeito”.

Futebol, esse esporte alegre que levasse ao êxtase um cidadão; fabricadores de sonhos em uma comunidade falida por darem opções de sermos “alguém”. Ilusão que leva a idolatria para meia dúzia de milionários com dinheiro da ganância. Mas a minha tristeza hoje mora aqui, neste lugar apertado de três cômodos que abrigam a saudade de um jovem devaneador.

Todos os dias, depois de uma tragédia, o meu mundo pulverizou com o sentimento do “meu menino”. Neste momento; foguetes, hino da vitória, carreatas geram a comoção na varanda do meu lar. Tranquei o meu coração para essa turma que hoje fazem festas por aí. Quanto a mim? Ficarei olhando para a TV, aqueles senhores que estão chorando de emoções de terem triunfado a conquista da América. Estão soltos por esse mundão, depois de dilacerar e acabar com vários “Brotos” que seria desabrochado para o jardim da realidade. Mesmo que no sonho não tivesse uma noite bem dormida; calado no “pesadelo eterno” para o fogo da piedade. Inocentes? Não sei se é a palavra correta, mais um jovem que ainda ia aprender a viver neste país.

Nessa manhã de um sol ardente que nem um creme pudesse proteger a pele do meu corpo. Pois já queimaram a felicidade de mais uma família na terra que se dizem ser violenta, os agressores estão soltos e sorrido em algum lugar. No qual, a mídia esportiva e muitos que mexem com esse esporte abreviaram-se da memória o ocorrido de mais uma tragédia que poderia ser evitada. Hoje de manhã fui visitá-lo no sossego da alma, apenas a lembranças de uma aspiração conjunta de um dia melhor para a família. Tudo bem! Levando-se mais uma flor, para esquecer a dor eterna. Pois, já se vai mais de alguns meses, no qual a amnesia toma conta daquele povo. Por enquanto estou orando por ti, meu eterno Filho, não irie te esquecer de ti jamais. ’

Esse foi apenas mais um desabafo, no ponto de vista feito pelo autor Chokos sentindo na pele o que aconteceu com a família das vitima do Ninho do Urubu, observando a Felicidade do time do Flamengo com a conquista de um título de futebol. 

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